DA REDAÇÃO
Policiais da Delegacia Fazendária (Defaz) cumprem na manhã desta terça-feira (14), cinco mandados de prisão e nove de condução coercitiva referentes à nova fase da Operação Sodoma, que investiga um esquema de fraudes e lavagem de dinheiro instalado na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Entre os presos está o advogado e ex-secretário de Administração do Governo do Estado, Francisco Faiad.
Silval, Silvio Corrêa (ex-chefe de Gabinete) e José Nunes Cordeiro (ex-secretário adjunto de Adminitração) também são alvos de novos mandados de prisão.
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Outro preso é Valdísio Juliano Viriato.
Entre os conduzidos coercitiva para interrogatórios estão: Wilson Luiz Soares, Mario Balbino Lemes Junior, Rafael Yamada Torres, Marcel Souza de Cursi, ex-secretário de Fazenda que está preso desde setembro de 2015, também teve mandado cumprido.
Conforme informações, 17 equipes policiais atuam no cumprimento dos mandatos em Mato Grosso, Santa Catarina e Distrito Federal.
A 5ª fase da Operação Sodoma investiga fraudes à licitação, desvio de dinheiro público e pagamento de propinas, realizados pelos representantes da empresa Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática LTDA, em benefício da organização criminosa comandada pelo ex-governador, Silva Barbosa.
Os envolvidos são investigados em fraudes à licitação, corrupção, peculato e organização criminosa em contratos celebrados entre as empresas Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática LTDA, nos anos de 2011 a 2014, com o Governo do Estado de Mato Grosso.
Segundo a Polícia Civil apurou, as empresas foram utilizadas pela organização criminosa, investigada na operação Sodoma, para desvios de recursos públicos e recebimento de vantagens indevidas, utilizando-se de duas importantes secretarias, a antiga Secretaria de Administração (Sad) e a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana (Septu), antiga Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).
As duas empresas, juntas, receberam aproximadamente R$ 300 milhões, entre os anos 2011 a 2014, do Estado de Mato Grosso, em licitações fraudadas. Com o dinheiro desviado efetuaram pagamento de propinas em benefício da organização criminosa no montante estimado em mais de R$ 7 milhões.
Os presos e conduzidos estão sendo levados para a Defaz.