ROBERTA DE CÁSSIA
DA REDAÇÃO
O diretor de infraestrutura da Agecopa, Carlos Brito, defende que Cuiabá tem que acompanhar a evolução dos tempos e mudar a mentalidade de "indústria da multa", com relação a instalação de radares na cidade.
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"Os equipamentos evoluíram, não é mais o sistema que foi instalado há uma década", argumenta. Segundo ele, o radar cumpre a função, em outras cidades, de dar segurança e organizar o trânsito. Para Brito, Cuiabá vai viver uma nova realidade com o legado que a Copa vai deixar e a população precisa se adaptar. "A cultura pregada que os radares devem ficar escondidos e só gerando multas não existe mais. Hoje, nos grandes centros, os radares são visíveis e o motorista só fura o sinal, ou anda em alta velocidade consciente de que está cometendo uma infração, pois os locais onde estão às câmeras estão avisados", afirmou ele.
Brito diz que com o legado deixado pelas obras da Copa, Cuiabá viverá um momento de modernidade no trânsito e que é normal acompanhar as tendências nacionais, como o radar. "Temos que pensar no interesse da coletividade, não nos interesses privados", conclui Brito.
A instalação dos radares e câmeras na cidade está prevista para começar no mês de março. O deputado Sérgio Ricardo, crítico ferrenho do sistema, promete ações na Justiça para barrar a voltas das máquinas. O mesmo discurso do deputado é seguido pelo Sindicato das locadoras de veículos.