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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

15 de Julho de 2020, 16h:01 - A | A

POLÍCIA / TRAGÉDIA NO ALPHAVILLE 1

Arma que matou Isabele é de agropecuarista, que será investigado

Novo nome que aparece nas investigações é do sogro da adolescente responsável pelo disparo 'acidental' da pistola

MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO



A arma da qual partiu o tiro que matou a adolescente Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, está no nome do agropecuarista G.F.M.C.C. que também passa a ser investigado pela Polícia Civil. Ele é sogro de B.O.C, também 14 anos, responsável pelo tiro que matou a amiga na noite de domingo, no condomínio de luxo Alphaville 1, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.

A informação foi confirmada ao pelo delegado Olímpio da Cunha Fernandes, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Olímpio explicou que “qualquer pessoa que apareça envolvida nos fatos, direta ou indiretamente, terá sua relação com o caso investigada”. Ou seja, pelo fato de o registro estar em seu nome, a polícia vai investigar o motivo de a arma estar na casa de Marcelo Cestari e não na casa do dono, motivo, inclusive, que teria enquadrado  o empresário por posse ilegal de arma de fogo, além de outros pontos investigados pela polícia.

O advogado Rodrigo Pouso já tinha explicado ao que a arma envolvida na tragédia era registrada em nome de terceiros, porém, não havia revelado que se tratava de alguém ligado à família.

Pouso relatou que Marcelo estaria em processo de compra da pistola, que seria uma arma especial, modificada para a prática de tiro esportivo, diferentemente das armas que as pessoas têm em casa para defesa e que antes de fechar o negócio teria ficado com o armamento para ‘experimentar’, por isso a pistola estaria ‘na casa errada’.

A falta de descrição das sete armas apreendidas na casa e a real situação de cada uma por parte da Polícia Civil no flagrante, foi criticada pelo Ministério Público e pela Justiça.

Olípimpio explicou ainda que o inquérito foi encaminhado à Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e à Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (DEDDICA), que a partir desse momento assumem as investigações do caso pelo fato  ‘da matéria’, ou seja, um crime em que tanto o acusado quanto à vítima se tratarem de adolescentes, sendo que uma das delegacias atua na investigação específica dos fatos e a outra trabalha assegurando os direitos do menor.

Entenda o caso

Isabeli Guimarães Ramos, 14 anos, morreu na noite desse domingo (12) após ser atingida por um tiro acidental de pistola calibre .380 disparado pela amiga, dentro de casa, no condomínio de luxo Alphaville1. O tiro atingiu a cabeça da adolescente, na região do nariz e saiu pela nuca.

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionada por volta das 22h30 e encontrou o corpo de Isabeli no chão do banheiro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da menina. Leia reportagem completa aqui.

 

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