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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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29 de Junho de 2017, 16h:29 - A | A

PODERES / REPASSES ATRASADOS

Taques diz que pagamento de duodécimo vai ficar ‘a gosto de Deus’

Segundo o governador Pedro Taques, os chefes dos poderes serão chamados na próxima semana para uma conversa. O governador acredita ser possível estabelecer um cronograma de pagamentos.

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O governador Pedro Taques (PSDB) confirmou nesta quinta-feira (29) não ter previsão de quitação ainda este ano dos repasses do duodécimo atrasado dos poderes. O pagamento da dívida, que alcança o valor de R$ 355 milhões, segundo ele, “vai depender do mês de agosto. A gosto de Deus”.

Segundo Taques, os chefes dos poderes serão chamados na próxima semana para uma conversa. O governador acredita ser possível estabelecer um cronograma de pagamentos.

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“Estamos agendando uma conversa na semana que vem com os presidentes dos poderes. As equipes técnicas já conversaram para que possamos alinhar isso e estabelecer uma garantia de que eles receberão esses valores”, assinalou.

Porém, ao ser questionado se existiria expectativa para os pagamentos ainda em 2017, Taques se mostrou bastante cético.

“Isso vai depender do mês de agosto. A gosto de Deus”, limitou-se a dizer o governador.

“Estamos agendando uma conversa na semana que vem com os presidentes dos poderes. As equipes técnicas já conversaram para que possamos alinhar isso e estabelecer uma garantia de que eles receberão esses valores”, assinalou.

Têm direito aos repasses o Tribunal de Contas do Estado, a Assembleia Legislativa, o Ministério Público do Estado e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

O atraso nos repasses do duodécimo vem ocorrendo desde o mês de junho de 2016 e foi assinalado pelos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) como uma irregularidade grave, durante a análise das contas de governo de Pedro Taques este mês.

O TCE chegou a apontar “crime de responsabilidade” pelos atrasos. Mesmo assim, as contas de Taques foram aprovadas por unanimidade. O presidente do tribunal, Antonio Joaquim, citou dificuldades em cumprir compromissos, mas explicitou entender o momento de dificuldade financeira do Estado.

Na mesma linha, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), comentou que todos os chefes de poderes estão conformados de que não receberão os valores ainda este ano.

“Todos já temos uma consciência de que esse ano não é mais possível pagar. Então vamos tentar negociar para ver se ele paga um percentual esse ano, se paga no ano que vem, mas vai ser uma negociação feita com todos os poderes e os órgãos independentes”, pontuou o deputado.

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