MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
Boletim médico divulgado nesta sexta-feira (29), pelo Hospital Amecor de Cuiabá, informa que o deputado estadual Romoaldo Júnior (MDB) passou por um procedimento de cateterismo nesta manhã e não há identificação de nenhuma lesão.
De acordo com a assessoria do parlamentar, ele passa bem, tem o quadro de saúde estável, está lúcido “e bem humorado como sempre”.
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Romoaldo tem 58 anos e passou mal na quinta-feira, antes do horário de almoço, logo após a sessão plenária na Assembleia Legislativa, que aprovou a solicitação de empréstimos do Governo do Estado ao Banco Mundial, no valor de R$ 1,3 bilhão. O deputado votou a favor da matéria.
Com um pico de pressão arterial elevadíssimo e sintomas de infarto, foi levado às pressas para o hospital Amercor, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), em Cuiabá. Ele deve permanecer internado até sábado (30).
Os cardiologistas Max Wagner de Lima, Natalia Diehl, Daniel Diehl e Renata Teixeira estão acompanhando o quadro e afirmam que o deputado vai continuar fazendo exames e que está em total observação.
Em 2014, Romoaldo passou por um procedimento de implantação de três stents no coração, que são pequenas próteses que podem ser colocadas dentro das artérias para "alargar" e evitar o bloqueio dos vasos sanguíneos. A cirurgia ocorreu em São Paulo, com o cardiologista Roberto Kalil.
Por meio da assessoria, Romoaldo agradeceu mandou uma mensagem aos seus eleitores.
“Foi um susto muito grande. Vou ter que fazer uma dieta alimentar, mudar alguns hábitos, dar uma mudada na rotina. Agradeço a Deus, minha família, meus amigos, eleitores e funcionários pelo carinho e preocupação comigo. Ainda tenho muito que fazer por esse Estado; não posso parar por aqui”, declarou o parlamentar que exerce seu sexto mandato e é vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa.
Cateterismo Cardíaco
Também conhecido como Cinecoronariografia ou Angiografia Coronária ou Estudo Hemodinâmico - é um exame invasivo que pode ser realizado de forma eletiva, para confirmar a presença de obstruções das artérias coronárias ou avaliar o funcionamento das valvas e do músculo cardíaco - especialmente quando está sendo programada uma intervenção (angioplastia, por exemplo) - ou em situações de emergência, para determinar a exata localização da obstrução que está causando o infarto agudo do miocárdio e planejar a melhor estratégia de intervenção. (Com informações da assessoria)
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