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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

30 de Agosto de 2021, 14h:14 - A | A

PODERES / SOBRE ESQUEMA NO TCE

MPE pede compartilhamento de provas e Justiça remarca audiência com Riva e Silval

Riva, Silval e Sérgio Ricardo são réus em ação sobre esquema de lavagem de dinheiro e triangulação financeira que possibilitou a compra da vaga no TCE para Sérgio

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



O juiz Bruno D'Oliveira Marques, da Vara de Ação Civil Pública e Popular de Cuiabá, cancelou a audiência desta segunda-feira (30), sobre o suposto esquema de compra de vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Na sessão de hoje, seriam ouvidos o ex-governador Silval Barbosa, o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva, e o conselheiro de Contas afastado Sérgio Ricardo.

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De acordo com a assessoria do magistrado, o cancelamento se deu em razão de um pedido do Ministério Público Estadual (MPE) para juntada de provas que foram apresentadas em outros processos. Uma nova data para a audiência deverá ser marcada nos próximos dias.

A audiência com Silval e Riva foi marcada na última terça-feira (24), após a Justiça ouvir como testemunhas os deputados estaduais Sebastião Rezende e Nininho Bortolini, o prefeito Emanuel Pinheiro e o empresário João Carlos Simoni.

A oitiva com Sérgio Ricardo após o depoimento de testemunhas será feita a pedido dele, que requisitou ser ouvido para prestar seus esclarecimentos.

Sérgio Ricardo é um dos réus do processo, acusado de participar da compra da sua cadeira no TCE. Além dele, respondem a ação os ex-governadores Blairo Maggi e Silval Barbosa, o ex-conselheiro Humberto Bosaipo, o ex-secretário Éder Moraes, o ex-deputado José Riva, e os empresários Junior Mendonça e Leandro Valoes Soares.

O esquema foi descoberto durante as investigações da Operação Ararath, que resultou na delação de Júnior Mendonça e Silval Barbosa. Os dois já confirmaram que houve a negociação.

Segundo a denúncia, com aval de Blairo Maggi, o grupo teria negociado a compra da vaga do ex-conselheiro Alencar Soares, em 2009, ao custo de mais de R$ 12 milhões. Do valor, R$ 4 milhões teriam sido pagos por Sérgio Ricardo e outros R$ 4 foram pagos pro Júnior Mendonça.

Segundo as investigações, o caso foi além da compra da vaga, mas revelou um esquema grandioso de lavagem de dinheiro e triangulações financeiras, que também foi usado para financiamento de campanha e enriquecimento ilícito de agentes públicos.

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