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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

07 de Junho de 2020, 17h:51 - A | A

PODERES / INFORMAÇÕES SOBRE COVID

Mourão: 'Não vejo o governo querendo esconder os dados. Mudou a metodologia'

Em visita à Cuiabá, o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu a instalação de bases permanentes na Amazônia para repreender o desmatamento ilegal

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



"Eu não vejo o governo querendo esconder os dados. Ele mudou a metodologia de apresentar. Não apresenta os números totais, basta você somar com o dia anterior", essa foi a resposta do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, ao ser questionado sobre a mudança da apresentação dos números de casos confirmados e de óbitos de Covid-19 (novo coronavírus) no país, feitos pelo Governo Federal.

A mudança gerou bastante polêmica, principalmente, no horário de divulgação, que antes era no final da tarde e agora passou bem mais tarde, por volta das 21h. Em visita à Cuiabá, neste domingo (07), Mourão destacou que caso a mudança não agrade a sociedade, os órgãoa de controle poderão determinar ao governo a alteração no sistema de divulgação dos números.

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"Essa questão da divulgação dos dados não passou por mim. Então, não posso dizer qual foi o processo decisório que levou a isso, essa divulgação num horário mais tarde e apenas dados do dia - hoje tivemos x infectados e x, infelizmente, óbitos- cabendo cada um fazer a somatória posterior", comentou.

"É lógico que se isso não agradar a sociedade como um todo, os organismos de controle existentes irão determinar que o governo mude sua forma", complementou.

Desmatamento ilegal

O vice-presidente esteve em Cuiabá para participar de uma reunião sobre a operação Verde Brasil II. Sobre desmatamento ilegal na região da Amazônia Legal, Mourão destacou que compete ao Estado brasileiro impedir que essas irregularidades ocorram na região, no entanto, ressaltou que ação de repreensão deve ser constante.

Ele comentou que a intenção do Governo Federal é instalar bases permanentes em pontos da Amazônia, no entanto, para implantação requer recursos financeiros.

"Essas operações têm que ser continuadas até que a gente consiga estabelecer bases permanentes de combate à ilegalidade. Num planejamento no Ministério do Meio Ambiente era para se estabelecer 20 bases permanentes na região Amazônica. Cada base dessa com uma equipe de fiscalização do Ibama, ICMBio, governos estaduais com apoio da segurança da companhia de operações ambientais ou da Polícia Militar, com helicópteros, barcos para que essa turma possa se deslocar e exercer o seu trabalho de fiscalização. Agora, isso custa dinheiro e nós temos que buscar financiamento para isso aí. No Tesouro, na situação que se encontra hoje, é difícil", comentou.

Ele ainda ressaltou que regularização fundiária também é essencial para o controle do desmatamento ilegal.

"Mas só a repressão não vai levar a lugar algum se nós não fizermos uma regularização fundiária, se nós não fizermos isolamento econômico e ecológico de toda nossa região nós vamos continuar nesse eterno jogo de gato e rato. Nós temos mais de 500 famílias assentadas porque não têm o título da terra, não podem pedir empréstimo para comprar uma máquina, não têm assistência técnica, então continuam com exploração predatória da região", disse.

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Ivonilson 09/06/2020

Esse não bate certo da cabeça igual o bolso kkkk o Brasil está muito mal representado . Só Deus para salvar a populacao

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Pensador 09/06/2020

Não está querendo esconder! Está escondendo.

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2 comentários

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