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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

30 de Janeiro de 2017, 18h:30 - A | A

PODERES / OITIVAS NO GAECO

Empreiteiro pede adiamento e ex-servidor evita imprensa

Acompanhado da advogada, Fábio Frigeri disse que não falaria com os jornalistas; ele é réu em ação penal da Operação Rêmora

CELLY SILVA
DA REDAÇÃO



O cronograma de coleta de depoimentos de réus e colaboradores da Operação Rêmora, que apura fraudes na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), foi alterado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na tarde desta segunda-feira (30).

O empresário Giovani Guizardi, réu e delator do esquema, era aguardado às 14 horas, mas sua oitiva foi remarcada par o dia 8 de fevereiro, a pedido do advogado dele, Rodrigo Mudrovitsch.

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O único que foi ouvido na tarde de hoje foi o engenheiro e ex-servidor da Seduc, Fábio Frigeri, que é réu na ação penal.

Ele afirmou, durante audiência ao Juízo, que, por ordem do ex-secretário de Educação, Permínio Pinto (PSDB), indicava os empreiteiros fornecedores da pasta a procurarem Giovani Guizardi, operador do esquema de cobrança de propina.

O depoimento dele estava marcado para 16 horas, mas ele chegou cerca de meia hora atrasado e evitou ser fotografado pela imprensa e não falou com os jornalistas, que esperavam sua chegada na recepção do Gaeco.

Acompanhado da advogada Michele Marie, ele disse que não falaria com os jornalistas antes de ser ouvido pelos promotores e pediu para aguardar em sala separada.

Outros personagens envolvidos na ação criminal que faltam ser ouvidos são o empresário Alan Malouf, dono do buffet Leila Malouf e o servidor afastado da Seduc Wander Reis.

Ambos serão ouvidos na quarta-feira (1º), a partir das 14 horas.

Já o colaborador e empresário Luis Fernando Rondon, dono da Luma Construtora, deve ser ouvido no próximo dia 6 de fevereiro.  

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