FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO
O presidente da Câmara de Cuiabá, Justino Malheiros (PV) publicou o artigo 1º da Lei nº 5.653, de 03 de abril de 2013, que institui a verba de natureza indenizatória ao prefeito Municipal da Capital, Emanuel Pinheiro (PMDB), no valor de R$ 25 mil mensais e outros 60% deste valor para verba do seu vice, Niuan Ribeiro (PTB).
A publicação da lei consta no Diário de Contas do Estado que circula nesta segunda-feira (13).
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Na prática, Niuan irá receber o valor de 60% da verba destinada ao prefeito Emanuel o que resulta em R$ 15 mil mensais.
Ambos não precisam prestar contas do uso do recurso destinado a despesas da atuação nos cargos.
O gabinete do vice-prefeito, no Palácio Alencastro, ganhou musculatura e passou a ter uma “ampla” estrutura.
Niuan poderá nomear quatro assessores: um estratégico, com salário de R$ 9,3 mil; um diretor administrativo financeiro, com salário de R$ 5,2 mil; um assessor técnico, com salário de R$ 3,7 mil; e um assessor, que vai ganhar R$ 2,7 mil.
Os parlamentares também aprovaram no final do ano o aumento dos salários do prefeito e vice, antes fixados em R$ 17 mil e R$ 10 mil. Eles seriam reajustados para R$ 23 mil e R$ 18 mil, respectivamente. No entanto, Emanuel vetou o aumento logo que assumiu a Prefeitura.
O outro lado
O secertário de Comunicação da Prefeitura, José Roberto Amador destacou que a verba não é uma nova iniciativa. Ela já existia era usada pelos prefeitos anteriores, a única mudança é que foi inclusa a destinação do recurso para o vice-prefeito, cargo que não existia na administração passada de Mauro Mendes (PSB)
Estrutura do vice
Há seis anos, o Palácio Alencastro não tinha vice-prefeito.
O último político a ocupar o cargo foi Chico Galindo (PTB), que, em 2010assumiu a Prefeitura, na vaga de Wilson Santos (PSDB), que saiu para campanha ao governo do Estado e hoje é responsável pela Secretaria de Estado das Cidades (Secid).
Em 2012, Mauro Mendes (PSB) foi eleito com o então deputado estadual João Malheiros (PR) como vice-prefeito até 2016.
Dias antes de ser empossado o republicano renunciou ao cargo, optando por continuar na Assembleia Legislativa. Esse fato fez com que Mendes governasse Cuiabá sem o respaldo de um gestor que o representasse em uma passível ausência.
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exterminador do futuro 13/02/2017
nunca entendi isso.. indenizar esses caras de que? eles é que deviam indenizar o povo no fim do mandato pelo tanto que nos ferram esses políticos.
Walllnn 13/02/2017
Verba indenizatoria sem prestação de contas. Muito me entristece saber. A raiz de todos os males, disse Jesus, é o amor ao dinheiro.
2 comentários