DA REDAÇÃO
O empresário Alan Malouf afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que, em nenhum momento, pensou em fugir e que não há nenhum acordo de sua parte para fazer delação premiada.
Dono do Buffet Leila Malouf, o empresário teve sua prisão decretada no começo da tarde de quarta-feira (14).
Ele é acusado de integrar um esquema de fraudes em licitações de obras na Secretaria de Estado de Educação.
No fim da tarde, ele se apresentou à juíza Selma Arruda e foi encaminhado para uma cela no Serviço de Operações Especiais (SOE), da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), no bairro Centro América.
Na nota, divulgada no começo da noite de quarta-feira, Alan Malouf afirma que, assim que seu nome foi citado nas investigações da Operação Rêmora - que apontou as fraudes na Seduc -, ele informou às autoridades que estava à disposição para prestar os esclarecimentos necessários.
"(...) Não existe ainda nenhum acordo de colaboração premiada sendo elaborado, conforme noticiado pela imprensa", diz a nota da assessoria da Malouf.
Na delação, Guizardi, que é dono da Construtora Dínamo, também afirmou que Alan Malouf teria doado R$ 10 milhões à campanha do governador Pedro Taques (PSDB), em 2016.
Confira a íntegra da nota de Alan Malouf:"Sobre a operação 'Grão Vizir', realizada nesta quarta-feira (14), que teve como alvo o empresário Alan Malouf, esclarecemos que desde o primeiro momento em que seu nome foi citado nas investigações da Operação Rêmora, o empresário informou às autoridades que estava à disposição para prestar os esclarecimentos devidos.
Assim que tomou conhecimento oficialmente da operação, Alan se apresentou espontaneamente ao juízo da 7ª Vara Criminal e reiterou a disposição de colaborar na elucidação dos fatos.
Ratificamos ainda que não existe nenhum acordo de colaboração premiada sendo elaborado, conforme noticiado pela imprensa.
A defesa do empresário aguarda ter acesso aos autos para tomar as medidas cabíveis e entrar com o pedido de liberdade.
Assessoria de imprensa"