facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

06 de Setembro de 2019, 17h:45 - A | A

PODERES / ANTIGA FDL FIDÚCIA

Ministra quer dono da EIG Mercados na cadeia

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



A ministra Rosa Weber, da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela revogação da liminar que concede habeas corpus ao empresário Valter José Kobori, ex-diretor da EIG Mercados. Weber, que é relatora do processo, concedeu seu voto em sessão virtual, na tarde desta sexta-feira (06).

Os demais ministros que compõem a Turma, sendo eles Luiz Fux, Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes têm até a próxima quinta-feira (12) para dar o seu parecer, podendo acompanhar Weber ou não.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

“Não conhecimento do habeas corpus, revogada a liminar concedida e prejudicado o agravo regimental”, diz o processo eletrônico. O voto na íntegra não foi disponibilizado.

Kobori foi preso na Operação Bereré, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no dia 9 de maio, mas por uma decisão monocrática, concedida pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, foi solto no dia 27 de julho.

Ele é réu nas Operações Bereré e Bônus. Kobori é ex-diretor da EIG Mercados (antiga FDL), que mantinha um contrato com o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) do qual teriam sido desviados R$ 30 milhões.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Kobori teria recebido R$ 2 milhões a título de “bônus” em seu salário que seriam, na verdade, uma maneira de lavar dinheiro a ser repassado ao ex-secretário-chefe da Casa Civil Paulo Taques.

O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) já havia rejeitado os recursos do ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques, do ex-deputado estadual Mauro Savi e do empresário Valter Kobori, no dia 22 de agosto, mantendo a denúncia feita do MPE.

Savi é apontado como líder da organização criminosa que causou prejuízo ao Detran entre os anos de 2009 a 2015.

Também integram a ação penal, o advogado Pedro Jorge Taques, irmão de Paulo Taques, e os empresários: Roque Anildo e Claudemir Pereira.

Comente esta notícia