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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

08 de Junho de 2017, 09h:33 - A | A

PODERES / GRÃO VIZIR

Juíza interroga dono de buffet acusado de coordenar fraudes na Seduc

Além do dono do buffet Leila Malouf, Alan Malouf, também será ouvido nesta quinta-feira (8), pela juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Arruda, o engenheiro eletricista Edezio Ferreira da Silva.

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O dono do buffet Leila Malouf, Alan Malouf, será ouvido nesta quinta-feira (8) pela juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Arruda. O interrogatório está marcado às 13 horas, no Fórum de Cuiabá, oriundo da 3ª fase da Operação Rêmora, denominada Grão Vizir, que investiga fraudes em licitações e pagamento de propina na Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Também será ouvido o engenheiro eletricista Edezio Ferreira da Silva. Na ação, o engenheiro e Malouf são réus e respondem por organização criminosa e corrupção passiva.

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Os interrogatórios com os réus foram marcados pela magistrada no mês passado.

Grão Vizir

Esta é a terceira fase da Operação Rêmora, deflagrada em maio de 2016 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e que apura crimes de extorsão a empresários que firmavam contratos com a Seduc para obras de reforma e construção de escolas no Estado.

Durante as investigações, o empresário Giovani Guizardi, que é apontado como operador do esquema, fechou acordo de delação premiada e entregou o esquema.

Segundo a denúncia, Edézio teria alugado uma sala de reuniões para Giovani Guizardi realizar reuniões onde eram discutidas as fraudes. O engenheiro eletricista ainda realizava levantamento de valores que empresários recebiam da Seduc-MT. Após o pagamento às empreiteiras, ele comunicava Guizardi, responsável por fazer a cobrança de propinas.

O delator aponta o primo da sua mulher, o empresário Alan Malouf, como o líder esquema que cobrava propina de empreiteiros para repassar informações privilegiadas sobre as licitações da pasta.

O MPE ofereceu denúncia que derrubou o então secretário de Educação do Estado, Permínio Pinto.

Segundo os promotores, o esquema funcionava com três núcleos. Um deles era o de agentes públicos, que tinha participação dos servidores públicos, Fábio Frigeri e Wander Luiz dos Reis, cuja função era repassar as informações privilegiadas. Outro núcleo era o de operação, composto por Giovani Belatto Guizardi e outros empresários, que blindavam o então secretário da pasta e Alan Malouf e o núcleo dos empreiteiros, que conseguiam contratos de obras com o Governo do Estado de forma irregular. Luiz Carlos Ioris, Leonardo Botelho Leite e outros empreendedores estariam inclusos no grupo.

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