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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

15 de Julho de 2020, 16h:31 - A | A

PODERES / EXCLUSIVOS PARA UTI

Mauro: A gente vai aos trancos e barrancos trazendo profissionais de fora, mas falta medicamento

Em entrevista à CNN, Mauro Mendes apontou dificuldades para comprar remédios; "Os laboratórios não vendem a quantidade que a gente quer e como está faltando matéria prima eles vendem só um pouquinho para atender outros estados", disse.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



Além da dificuldade de contratar profissionais da área de saúde, o governo de Mato Grosso enfrenta o problema da falta de medicamentos exclusivos para as Unidades de Terapia Intensivas (UTIs). Em entrevista à CNN Brasil, o governador Mauro Mendes (DEM) disse a saúde tem o estoque mínimo desses medicamentos para 10 ou 15 dias e o que é repassado pelo Governo Federal é pouco e há grande dificuldade de encontrar no mercado. 

"Hoje existe no mercado uma falta de medicamento, aqui nós temos um problema de falta de profissionais que a gente vai aos trancos e barrancos resolvendo, trazendo gente de fora, trazendo empresas de fora com profissionais para abrir essas UTIs, mas a falta de medicamentos exclusivos de UTIs é problema que a gente vive no Estado e que muitos outros estados, a maioria está vivendo", disse. 

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"A gente tem estoque mínimo para 10 dias, para 15 dias, o Governo Federal manda um pouco, a gente corre e compra um pouco, os laboratórios não vendem a quantidade que a gente quer e como está faltando matéria prima eles vendem só um pouquinho para atender outros estados", complementou. 

Na entrevista, ele reconheceu que há falta de leitos no Estado e comentou que havia, na terça-feira (14), mais de 70 pessoas na fila de espera para ocupar um leito de UTI nos hospitais estaduais. Mauro contou que existe uma expectativa que mais 100 leitos de UTI para tratamento de pacientes com a covid-19 sejam entregues nas próximas semanas. 

Apesar do trabalho, o governador comentou que o Estado não consegue enfrentar a pandemia sozinho e que as prefeituras precisam também dar sua parcela de contribuição. 

"Algumas prefeituras, como é o caso da Capital, são gestoras plenas. Ser gestora plena significa que ela cuida da saúde e o Governo Federal e o governo estadual pagam a conta e, lamentavelmente, algumas prefeituras não conseguiram fazer isso. A prefeitura da Capital, por exemplo, ela não abriu nenhum leito novo nesses quase quatro meses, remanejou as UTIs que já existiam para atender covid e aí está faltando UTIs para outras comorbidades. Outras prefeituras, como é o caso de Rondonópolis, que também é gestora plena, o prefeito prometeu abrir e não conseguiu. Então, o governo sozinho tem dificuldades", ressaltou. 

 

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