RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
A paternidade do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde funcionará o novo Pronto-Socorro, continua gerando troca de farpas entre o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (MDB).
Na manhã de segunda-feira (04), o emedebista afirmou que era o pai da obra e que se não fosse a sua gestão o hospital seria um novo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). No mesmo dia, o governador rebateu a fala do prefeito classificando como inócua a disputa sobre a paternidade do projeto.
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“Estou preocupado com a obra, estou preocupado com o resultado para nossa sociedade. Se ele está preocupado em ser pai isso não tem problema. Ele pode ser pai, ele pode ser mãe, pode ser o que ele quiser o importante que a obra esteja lá”, disse durante coletiva no Palácio Paiaguás.
“Estou preocupado com a obra, estou preocupado com o resultado para nossa sociedade. Se ele está preocupado em ser pai isso não tem problema. Ele pode ser pai, ele pode ser mãe, pode ser o que ele quiser o importante que a obra esteja lá”, disse durante coletiva no Palácio Paiaguás.
Segundo Mauro, a população sabe que a área, o projeto, a licitação e a ordem de serviço ocorreram durante sua gestão de prefeito.
“É natural que quem assuma possa ir lá e fazer, agora o difícil da administração pública e todo mundo tem consciência disso é exatamente fazer projeto, lidar com licitação de uma obra e arrumar recursos. Depois que você faz tudo isso, licita e assina o contrato, a eficiência é da empreiteira e os recursos estavam lá consignados. Deixei grande parte da prefeitura paga e o convênio com o Governo do Estado foi honrado pelo governador Pedro Taques”, comentou.
“Então, é muito inócuo isso de ficar disputando paternidade. Tem que inaugurar e botar para funcionar. A população quer isso. Não e precisa ficar garganteando isso”, analisou.
O pai
O prefeito Emanuel Pinheiro afirmou que se não fosse sua gestão, o Hospital Municipal de Cuiabá seria o novo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), obra bilionária que está parada há cinco anos.
O prefeito Emanuel Pinheiro afirmou que se não fosse sua gestão, o Hospital Municipal de Cuiabá seria o novo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), obra bilionária que está parada há cinco anos.
“O caminho mais tranquilo, mas confortável para os gestores é judicializar e empurrar o abacaxi como fizeram com o VLT. Escolhi o caminho mais difícil, mais penoso porque sei a importância de avançar e humanizar a saúde para população SUS e me comprometi em fazer um hospital de qualidade”, ressaltou.
“Por isso escolhi o caminho mais difícil. Com a graça de Deus, com o envolvimento de toda a minha equipe e com o apoio da bancada federal e de sensibilidade como essa do presidente Michel Temer, que teve apoio direto do ministro Blairo Maggi e do senador Wellington Fagundes, conseguimos R$ 100 milhões que oportunizou concluir a obra física e equipar esta que é a maior obra em saúde pública do Estado de Mato Grosso”, destacou.