KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Diante da publicação da primeira parte do relatório da empresa de consultoria KPMG sobre as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e da constatação de que toda a problemática que envolve o Viaduto da UFMT ocorre devido à falta de desapropriação dos imóveis que estão no entorno e que deveriam ter dado espaço a construção, mas não deram, o presidente do Conselho Regional de Engenharia de Mato Grosso (Crea-MT), Juarez Samaniego, concluiu, em entrevista ao 
, que, no início da construção, o que faltou à gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), foi coragem para desapropriar estabelecimentos de grande porte, como o Shopping Três Américas, a Galeria Itália e o supermercado Comper.
De acordo com Samaniego a negligência impactou na qualidade do elevado, onde alagamentos e congestionamentos se tornaram rotina.
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“Teria que desapropriar, indenizar, pagar, o bem público está acima do privado. O governo não teve é coragem de fazer isso”, criticou o engenheiro
“Teria que desapropriar, indenizar, pagar, o bem público está acima do privado. O governo não teve é coragem de fazer isso”, criticou o engenheiro Samaniego.
A consultoria contratada pelo atual governador Pedro Taques (PSDB), visa subsidiar o processo que tramita na Justiça Federal, em que será decidido o destino do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
“Se você pegar naquela lateral da Galeria Itália até o (Shopping) Três Américas, vai ver que afunila o trânsito em todas as pistas”, denuncia
O Viaduto da UFMT faz parte do complexo de empreendimentos do bilionário trem urbano, que deveria ter circulado antes da Copa do Mundo, até junho de 2014. No estudo, aparece entre os principais problemas para a finalização do VLT.
“Se você pegar naquela lateral da Galeria Itália até o (Shopping) Três Américas, vai ver que afunila o trânsito em todas as pistas”, denuncia ele, o que já é observado por motoristas que passam por ali todos os dias, principalmente em horário de entrada e saída do trabalho.
Como não houve desapropriações, as pistas ficaram “espremidas” pelas laterais.
De acordo com o presidente do Crea, se a desapropriação atingisse pessoa ou comércio de menor porte teria sido imposta, como aconteceu em outros pontos da cidade.
Sobre os alagamentos, o engenheiro Samaniego diz que o Consórcio VLT “tinha que entregar um projeto e ter feito um estudo de bacia e ter resolvido aquilo lá, que aquilo foi contratado, quem tem que fazer aquele projeto seria o próprio consórcio”.
Internauta
Situação fica até perigosa em época de temporais.
Apelido do Viaduto da UFMT já é "toboágua".
A Secretaria de Estado de Cidades (Secid), responsável pelas obras da Copa, diz que não é possível informar quais desapropriações deveriam ser feitas, nas proximidades do Viaduto da UFMT, porque o Consórcio VLT, até os dias atuais, jamais apresentou os projetos executivos da obra. No projeto de qualquer obra é que consta se haverá necessidade de desapropriações.
A direção do Shopping Três Américas afirma que jamais foi procurada pelo staff do ex-governador Silval e que inclusive o Consórcio VLT, sem qualquer notificação, “engoliu” 80% da calçada próxima a uma das entradas do complexo comercial.
O tentou falar também com a direção da Galeria Itália e do supermercado Comper, através da Assessoria de Imprensa, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
O Consórcio VLT respondeu que não vai se pronunciar sobre este assunto.
Jomax 01/03/2016
...assim como faltou coragem para o próprio CREA fiscalizar concomitantemente essa obra e não deixar ocorrer isso. É como aconteceu semelhante com a avenida beira rio, que era proibido ter edificações entre a avenida e o rio Cuiabá e ao longo dos anos esse espaço foi tomado pro construções, inclusive com a maior aberração de todas que são aqueles 4 ou 6 grandes edifício perto da ponte sergio motta.
JORGE 29/02/2016
O QUE FALTOU AO CREA PARA FISCALIZAR????? OU TEM OUTRA COISA?
Jose 29/02/2016
Primeiro a prefeitura deveria acompanhar toda obra feita em cuiaba ,porque a turma do governo fez o diabo nesta cidade,um particular comeca umaobra de 120 m2 aparece mais de 10 fiscal para infernizar a vida das pessoas, segundo o shoping ampliou sua construcao em cima de uma rua publica, ate ministerio publico aceitou e calou, estamos perdido nas maos dos governantes.
walter liz 29/02/2016
faltou coragem também para o CREA embargar este monte de " M " que fizeram pela cidade, não há uma obra que salva, e todas com certeza devem ter ART
4 comentários