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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

03 de Fevereiro de 2016, 14h:12 - A | A

GERAL / RISCO DE DESMORONAMENTO

Após denúncia, MPE e Estado firmam TAC para conter deslizamento na Miguel Sutil

O MPE instaurou um Inquérito Civil Público, para apurar o caso. Após averiguações, chamou o Estado para a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O TAC será assinado nos próximos dias.

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



Enquanto não se apura de quem é a responsabilidade, a Secretaria de Estado de Cidades (Secid) assumiu para si uma obra de contenção para “segurar” o buraco que começou a se formar há cerca de seis meses, em uma das margens da Trincheira Jurumirim, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, e que coloca em risco de desmoronamento a pista de uma das principais vias da capital, que foi 'reformulada' justamente para 'desafogar' o trânsito.

O local está cedendo porque a caixa de drenagem de águas pluviais está estourada, com isso toda a água da chuva ao invés de ir para a rede está indo para o terreno.

Conforme a Secid a obra de contenção do deslizamento, ainda sem data certa para iniciar, foi assumida pela Secretaria após a intervenção do Ministério Público do Estado (MPE). Mediante o descontentamento de pedestres e motoristas que passam pelo local, o promotor Carlos Eduardo instaurou um Inquérito Civil Público, para apurar o caso. Após averiguações, chamou o Estado para a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O TAC será assinado nos próximos dias. Em caso de descumprimento do TAC, o promotor pode tomar outras medidas judiciais.

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O denunciou o risco de desabamento, quando apurou junto ao coordenador de Engenharia Civil do Crea-MT (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso), André Schuring, a necessidade de medidas urgentes par garantir a segurança no local que está cedendo porque a caixa de drenagem de águas pluviais está estourada, com isso toda a água da chuva ao invés de ir para a rede está indo para o terreno.

A Secid não associa o buraco causado por deslizamentos à irregularidades na trincheira, que compõe o conjunto de empreendimentos para a Copa do Mundo, mas especialistas consideram que, de modo geral, toda grande obra traz impactos.

A área do deslizamento é privada e o proprietário está acompanhando as resoluções. Após comprovadas as responsabilidades, ele poderá ter que repassar ao erário o valor a ser utilizado na medida emergencial.

A Secid não associa o buraco causado por deslizamentos à irregularidades na trincheira, que compõe o conjunto de empreendimentos para a Copa do Mundo, mas especialistas consideram que, de modo geral, toda grande obra traz impactos.

LAUDO DO CREA

Um laudo do Crea-MT apontou que o deslizamento ocorrido na lateral da pista após as chuvas registradas em julho de 2015 ocorreram por falhas de contenção e drenagem durante a execução da obra da trincheira. 

Segundo o Crea, durante a execução da trincheira, a área privada foi utilizada para depósito de solo e, após a conclusão, o saldo de material permaneceu no local, sem compactação e cuidados adequados. O material depositado deslizou e causou desmoronamento da parede, permitindo que o subsolo da edificação fosse invadido por terra e lama. 

A trincheira Jurumirim, que tem 915 metros de extensão e é a maior das previstas para a Copa. A obra deveria ter sido entregue formalmente em 2014.

A Secid informou, por meio de nota, que atualmente trabalha junto com a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para que sejam tomadas as devidas providências jurídicas, já que o Consórcio Sobelltar não compareceu para assinatura do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) com Estado e Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE/MT).

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flavio 03/02/2016

Eu acompanhei isso de perto. Esse dano foi causado pelo rompimento de uma adutora (uma escavadeira foi a causadora)que jogou um volume muito grande de água nesse imóvel. o volume foi tanto que descobriu até os alicerces desse imóvel. A responsável é a Sobelltar, engenheiro Marcelo era o responsável pela terraplanagem e pavimentação.

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1 comentários

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