DA REDAÇÃO
O movimento de ocupação de escolas estaduais de Várzea Grande, que deu início às ações há uma semana, entrou na quinta unidade escolar neste domingo (29) à noite. Trata-se da Escola Estadual José Leite Moraes, no bairro Cristo Rei em Várzea Grande. Das outras quatro escolas ocupadas, três também se localizam em Várzea Grande e uma delas em Cuiabá, no bairro Pedra 90, que é a Escola Estadual Rafael Rueda, ocupada no sábado (28). Nesta escola, na manhã desta segunda-feira (30), desde bem cedo, antes das 7 horas, cerca de 200 alunos estão em assembleia geral, organizando mais oito ocupações que serão feitas na capital e em Várzea Grande de imediato.
A Associação Mato-Grossense dos Estudantes (AME) informa que, com a "onda" de ocupações, os alunos esperam fortalecer as reivindicações que já foram apresentaram ao governo do Estado. Uma das reivindicações é o veto às Parcerias Público-Privadas, as chamadas PPPs. Eles consideram que isso é uma forma de privatização. Sendo assim, as escolas passariam a sofrer intervenção de interesses privados. Quanto a isso o Governo afirma que “é mentira” e que lançaria mão das PPPs somente para serviços de consertos e que os projetos pedagógicos ficariam a encargos das unidades escolares.
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Os alunos cobram também uma gestão democrática por parte do governador Pedro Taques (PSDB), que segundo eles toma decisões “de cima para baixo”, sem considerar a opinião da comunidade escolar. Querem ainda a CPI da Seduc, isso porque o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) identificou um esquema de fraude a licitações de obras e reformas públicas em escolas, envolvendo R$ 56 milhões. De acordo com o Gaeco, o esquema “sugava” verbas da Educação. Mediante essa situação, o então secretário de Estado de Educação, o tucano Permínio Pinto, pediu afastamento do cargo.
O atual secretário, Carlos Marrafon, visitou todas as escolas ocupadas neste final de semana, mas, de acordo com a AME, os manifestantes só vão dialogar com o Governo na audiência pública sobre as PPPs, mas que ainda está sem data, horário e local definidos.
Este movimento, conduzido pela AME e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), com apoio da União Nacional dos Estadantes (UNE), é similiar aos que estão ocorrendo em outros pontos do país, como no Rio Grande do Sul, também contra as PPPs, e em São Paulo, onde a reação é contra desvios de verbas da merenda.
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fabio 30/05/2016
Fico pensando com meus botões porque cargas d'água esses alunos estão ocupando essas escolas? 1º ponto a PPP esta em faze de estudo 2º Os professores que na teoria seriam os prejudicados, Porque eles não estão acampados nas escolas? 3º O professor consegue fazer a cabeça de aluno para ficar acampado em escola por uma causa que alem de não ser deles não teve nem audiência publica ainda para definir o projeto, mas não consegue fazer o aluno estudar em casa e prestar atenção na aula para ter boas notas ou passar no ENEM; 4º Não vi em nenhuma entrevista um aluno explicar porque esta acampada na escola ou explicando o que é PPP; 5º A maioria dos professores só legisla em causa própria e alunos não passam de delinqüentes juvenis que não respeitam professores em sala de aula. 6º Professor tem que ensinar aluno o que é política e não fazer alunos levantarem bandeiras e ideologias pessoais de politicagem.
Flavio Freire 30/05/2016
Isso tudo é para fugir do debate! Apresentem estudos e motivos contrários à PPP. Se são contra, recolham um baixo assinado de estudantes, professores e funcionários da educação. Se for maioria, o governador já se comprometeu a não fazer a PPP. Mas, pelo que ele tem até agora, a parceria seria mais benéfica para o Estado e para os estudantes do que o modelo de gestão atual. Essa molecada é massa de manobra de partidos de oposição ao governo. Nem sabem o porquê de estarem invadindo. Estão prejudicando a si mesmos, com a falta de aulas.
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