facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

15 de Janeiro de 2020, 09h:17 - A | A

ESPORTES / CRUZEIRO

Ex-diretor fala em dívida de R$ 1 bi e diz que clube é cabide de emprego

Ex-diretor executivo explica o porquê de deixar o clube e dificuldades em lidar com os desmandos das últimas administrações da Raposa

GLOBO ESPORTE



Vittorio Medioli usou as redes sociais para falar pela primeira vez após sua saída da direção executiva do Cruzeiro. O atual prefeito de Betim, em um vídeo publicado na própria página oficial, falou sobre a administrações do clube, afirmou que o Cruzeiro virou cabide de emprego e que a dívida passa de R$ 1 bilhão, se somada a renegociação do Profut (Programa de Modernização da Gestão de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro).

- Numa situação catastrofista, como é o Cruzeiro, a cada dia aparece mais dívidas. A última conta vai chegar a R$ 800 milhões. Toda hora aparece um contrato (...). A maioria é fiscal. Lá, foi feito um Refis (Programa de Recuperação Fiscal) que chama Profut e tem três anos que não paga (...) para renovar precisa gastar mais R$ 200 milhões, dentro dos 800 milhões que estão falando como não tem esses 200 milhões e a dívida (do Cruzeiro) vai para R$ 1 bilhão.

Jogador e noitada

Um dos pontos levantados foi o comportamento de jogadores, principalmente relativo às noitadas e ingestão de bebidas alcoólicas.

- Os atletas não tem uma regra como nós temos no vôlei. Tem que se abster de bebida alcoólica, tem que fazer análise de sangue, tem que ter nutricionista, não nutricionista de araque, nutricionista de verdade. Tem que ter todo um sistema para levar os atletas ao máximo desempenho. Eles tomam cachaça, ficam na gandaia e fica por isso mesmo, ninguém toma providência (...) - afirmou.

"Hoje as pessoas ficam tão distraídas em ganhar dinheiro com trambique lá dentro, que não cuida do atleta, não cuida do clube (...) no futebol tem dirigente que vai na gandaia junto com atleta. É um caso de polícia, tem que entrar lá dentro, despoluir e reconstruir, não é muito difícil".

Comente esta notícia