JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O assassinato do ex-secretário Vilceu Marchetti, de 60 anos, completa um ano nesta terça-feira (7), em uma fazenda localizada na região de Mimoso, próximo a Barão de Melgaço (500 km de Cuiabá).
A defesa informou que ‘arrolou’ como testemunha um policial militar, que teria sido o primeiro a chegar ao local do crime, a esposa do acusado e um perito da Politec.
O autor do crime, Anastácio Marafon, de 54 anos, vai enfrentar o Tribunal do Júri no Fórum de Santo Antônio do Leverger (33 km de Cuiabá), às 8h30 da próxima quinta-feira (9). A audiência será presidida pelo juiz Murilo Moura Mesquita.
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A defesa informou que ‘arrolou’ como testemunha um policial militar, que teria sido o primeiro a chegar ao local do crime, a esposa do acusado e um perito da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
O julgamento acontece depois que o Ministério Público Estadual (MPE) recusou o inquérito criminal enviado pela Polícia Civil. Os autos apontam o motivo do crime como passional. Já que Anastácio teria matado Marchetti porque o viu apalpando as nádegas de sua esposa de 36 anos.
Pouco mais de um mês após o assassinato o então delegado Sidney Caetano concluiu o inquérito e enviou ao MPE. No entanto, o promotor de Justiça, Natanael Moltocaro, não aceitou o resultado das investigações e determinou 25 novas diligências. Uma delas seria localizar a arma usada pelo assassino, que confessou ter jogado em um rio.
Anastácio teria matado Marchetti porque o viu apalpando as nádegas de sua esposa de 36 anos.
Antes de realizar as diligências, Caetano foi transferido para outra delegacia. No seu lugar assumiu o delegado Marcel Gomes. O novo delegado realizou as diligências requeridas, mas não conseguiu encontrar a arma. Com a mesma motivação (passional) o inquérito foi concluiu e enviado ao MPE.
Preso desde o dia do assassinato, Marafon aguarda o julgamento em uma cela da penitenciária Capão Grande, em Várzea Grande.
O CRIME
Marafon veio com a esposa do Paraná para trabalhar como caseiro na propriedade onde Marchetti era sócio de Nery Fugante.
O próprio acusado confessou à Polícia que flagrou a vítima apalpando as nádegas de sua esposa durante um jantar.
Após o flagra ele foi até a mulher e a pressionou sobre o abuso. Com a confissão da mulher, o caseiro invadiu o quarto da vítima e o matou com três tiros.
Reprodução
Ex-secretário morreu com três tiros.
HISTÓRICO POLÊMICO
No mês de março, Vilceu Marchetti foi condenado, pelo então juiz-federal Julier Sebastião, por atos de improbidade administrativa no processo que ficou conhecido como “escândalo dos maquinários”, em que a Justiça Federal investigava o superfaturamento na aquisição de 705 máquinas em 2009, durante o governo de Blairo Maggi (PR). O nome do ex-secretário também foi envolvido nas investigações da Operação Ararath.
Marchetti foi apontado como ‘braço’ de Eder Moraes em supostas fraudes. A participação de Marchetti no ‘esquema’ seria na atuação junto a empreiteiras que prestavam serviço para o governo.
Nas investigações Marchetti foi apontado como ‘braço’ do também ex-secretário de governo Eder Moraes em supostas fraudes. A participação de Marchetti no ‘esquema’ seria na atuação junto a empreiteiras que prestavam serviço para o governo.
Um dos indícios da fraude é o ofício da Sinfra, endereçado ao BicBanco, apreendido pela Polícia Federal durante buscas na residência de Eder. O documento cita 27 empresas e os valores que seriam liquidados pelo Estado.
O ex-secretário que entrou na política em 1994, como prefeito de Primavera do Leste, estava fora da vida pública desde 2010, quando deixou o governo do Estado investigado por superfaturamento.
Mazeh 08/07/2015
A vá, vá, vá hummmmm, ciúme simples assim não é? Ninguém, deve acreditar nessa história.
Nico zambu 07/07/2015
Conversinha pra boi dormi hein povinho...pensam q o povo é besta.
2 comentários