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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
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18 de Agosto de 2017, 08h:16 - A | A

POLÍCIA / RISCO À SOCIEDADE

TJ nega soltura de universitário que atropelou policial e matou manobrista na saída da Valley

Na decisão, o magistrado apontou que Juliano da Costa Marques representa um risco à sociedade devido à sua conduta criminosa.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



O desembargador Paulo da Cunha, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, manteve a prisão do estudante de arquitetura Juliano da Costa Marques, 22 anos, pelo crime de homicídio doloso – quando há intenção de matar. Ele atropelou e matou o manobrista José Antônio da Silva Alves dos Santos, de 23 anos, na saída da boate Valley Pub, na Avenida Issac Póvoas, em Cuiabá, na madrugada do dia 7 de agosto.

O habeas corpus pedido pelos advogados de defesa Huendel Rolim e Eduardo Fernandes Pinheiro foi negado no final da tarde de quinta-feira (17). 

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Na decisão, Paulo da Cunha salienta que Juliano representa um risco para a sociedade fora da prisão. “[...]diante da gravidade concreta de sua conduta, a qual além de atingir duas pessoas, causou o óbito de uma delas de apenas 23 anos, como também porque o fato de o autuado ter utilizado seu veículo após a ingestão de bebidas alcoólicas, circunstância que apenas revela maior reprovabilidade na conduta”.

Em defesa, os advogados argumentaram que “[...] em síntese, que a decisão constritiva viola o artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, por não possuir fundamentação concreta. Aduzem, ainda, que não estão presentes os motivos autorizadores da medida e, de todo modo, seria possível a aplicação de cautelares menos onerosas”.

Ainda assim, Paulo da Cunha destacou em sua decisão que a prisão do jovem é justa e serve para gantia da ordem pública.

“Em que pese às alegações dos impetrantes, o magistrado singular ao impor a segregação cautelar ao paciente, justificou a necessidade da medida para garantia da ordem pública, invocando elementos que, a princípio, não são manifestamente descabidos”, discorre na decisão.

O caso

Após uma discussão com um policial federal, na boate Valey Pub, Juliano pegou o carro, na Avenida Isaac Póvoas e bêbado, atropelou o policial federal e o manobrista José, que foi arrastado pelo carro do universitário e morreu ainda no local.

O poliicial atingido teve apenas escoriações.

Juliano tentou fugir, mas foi perseguido por uma testemunha.

O teste do bafômetro comprovou a ingestão de álcool antes de dirigir.

Veja o vídeo do atropelamento

 

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