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Cuiabá, 05 de Maio de 2024
05 de Maio de 2024

24 de Abril de 2024, 10h:31 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO MALA FALSA

Polícia mira golpistas que "fabricaram" R$ 10 milhões em hotel na Isaac Póvoas

Mandados são cumpridos em cidades de Goiás e do Distrito Federal e, em Cuiabá

DO REPÓRTER MT



A Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, deflagrou nesta quarta-feira (24), a “Operação Mala Falsa” para o cumprimento de dez ordens judiciais de busca e apreensão, prisões, bloqueio de bens e quebra de sigilos bancários e fiscal. Os mandados são cumpridos em cidades de Goiás e no Distrito Federal contra alvos investigados por cometer golpes em Mato Grosso.

A investigação que embasou a operação teve início em fevereiro deste ano, quando a Polícia Civil apreendeu em Cuiabá uma mala com notas falsas de R$ 200 com um grupo de golpistas.

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Três investigados, que já estão detidos, tiveram as prisões preventivas decretadas. Além disso, foi decretado o bloqueio de bens e sequestro de valores no montante de R$ 400 mil reais das contas dos investigados.

Os mandados de busca e apreensão são cumpridos nas cidades de Mineiros, Valparaíso e Alexânia (GO) e em Brasília, com apoio das Polícias Civis das respectivas unidades federativas.

De acordo com o delegado Jean Paulo Nascimento, em fevereiro deste ano, o grupo investigado foi detido com uma mala, em um hotel de Cuiabá, com diversos pacotes de cédulas falsificadas.

Leia mais: Quadrilha falsificou R$ 10 milhões em hotel na Isaac Póvoas; quatro são presos

No mês de março deste ano, o mesmo grupo foi preso novamente, quando tentava aplicar um novo golpe contra vítimas na capital. Na suíte presidencial onde um deles estava hospedado foram encontrados apetrechos para falsificação de dinheiro e, na ocasião, quatro foram detidos.

Três golpistas continuam presos em unidade penitenciária na capital e tiveram as prisões preventivas decretadas no inquérito que resultou na deflagração da Operação Mala Falsa. 

Ficha criminal

Aurino Benjamin de Barros é um dos cabeças da associação criminosa, tem inúmeros boletins policiais registrados contra ele e responde a 20 inquéritos policiais. Ostenta alto padrão de vida e continua na reiteração delitiva em vários estados.

Outro investigado, Francisco Marcelo Renizar, também tem diversos antecedentes criminais e prática antiga na atividade criminosa, desde 2015, quando foi preso em flagrante. Tinha medidas restritivas de direito, todavia, violou as determinações judiciais.

Manoel Ferreira tem registros criminais nas cidades de Rio Verde e Mineiros, ambas em Goiás, e responde a inquérito por associação criminosa, oferecimento de propina e estelionato.

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