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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

24 de Junho de 2017, 15h:57 - A | A

POLÍCIA / LÍDER DO COMANDO VERMELHO

Júri inocenta Sandro Louco por matar preso no Pascoal Ramos

Apesar de ser inocentado pela morte de Pedro Raimundo dentro do antigo Pascoal Ramos, Sandro louco será julgado novamente na próxima segunda-feira (27) por outros crimes.

DA REDAÇÃO



Sandro da Silva Rabelo, o ‘Sandro Louco’, foi inocentado na sexta-feira (23) pela morte de Pedro Raimundo de Oliveira, assassinado com golpes de chuço [arma artesanal] dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), antigo Pascoal Ramos, em janeiro de 2005.

Uma das três testemunhas, o agente penitenciário Diogo Fernando de Carvalho, que à época foi feito refém durante a rebelião, negou ter visto o acusado ordenar ou participar da morte de Pedrinho. 

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No entanto, a promotora de Justiça Marcelli Rodrigues voltou a afirmar que Sandro Louco determinou que a vítima fosse morta. Porém, os jurados optaram pela absolvição do réu por ausência de provas.

Devido à alta periculosidade de Sandro Louco, que também é apontado como um dos integrantes do grupo criminoso Comando Vermelho e possui várias condenações que ultrapassam 200 anos de prisão, o Tribunal do Júri foi realizado por meio de vídeoconferência. O julgamento foi presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá. 

Esta foi a primeira vez que a Justiça do Estado utilizou esse tipo de tecnologia para julgar um réu da esfera criminal.

Atualmente, o latrocida está preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Catanduvas (PR) e foi impedido por decisão da magistrada de vir a Cuiabá para participar do julgamento.

Para a juíza, o transporte de Sandro Louco até a capital mato-grossense e o retorno dele ao Paraná exigira diversas providências e, principalmente, a exigência de um grande aparato policial, além de colocar em risco a segurança dos presídios de Mato Grosso.

O próximo julgamento de Sandro Louco está marcado para a próxima segunda-feira (24) pela tentativa de homicídio de Benedito Bispo da Rosa e Wilton Silva Delgado, além do assassinato do policial militar Jurandir Alberto Anunciação. O Júri também será por videoconferência. 

A morte

De acordo com as investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Sandro Louco, Vanildo Marques, o Vavá e Maurício Domingos da Cruz, o Raposão, teriam matado Pedro Raimundo com 14 golpes de chuços por causa de uma disputa pelo poder dentro da PCE. 

A rixa vinha desde a época da Penitenciária de Mata Grande em Rondonópolis, onde os envolvidos estiveram presos. 

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