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Cuiabá, 18 de Maio de 2024
18 de Maio de 2024

21 de Junho de 2017, 16h:30 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO CONVESCOTE

Juíza Selma converte 4 prisões em medidas cautelares e põe envolvidos no semiaberto

Os acusados de envolvimento no esquema que desviou cerca de R$ 3 milhões em contratos com órgãos públicos, vão responder em prisão domiciliar, sendo monitorados por tornozeleira eletrônica.

LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO



Dos 11 presos durante a Operação Convescote deflagrada pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MP), na terça-feira (20), quatro tiveram a prisão preventiva convertida em medidas cautalares, durante audiência de custódia realizada pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda.

Conseguiram o benefício de responderem em regime semiaberto, sendo monitorados por tornozeleira eletrônica, Karinny Emanuelle, Jocilene Rodrigues, Marcos Moreno Miranda e João Paulo Silva Queiroz. Todos são acusados de participarem de um esquema de corrupção que desviou dos cofres do Tribunal de Contas do Estado (TCE), da Assembleia Legislativa e da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Prefeitura de Rondonópolis (215 km de Cuiabá), nos anos de 2015 e 2016, ao menos R$ 3 milhões, por meio de empresas de ‘fachada’, usadas pela Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe).

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Prisões

Na manhã de terça-feira, foram presos, Cláudio Roberto Borges Sassioto, Marcos Moreno Miranda, Luiz Benvenutti Castelo Branco de Oliveira, José Carias da Silva Neto, Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, João Paulo da Silva Queiroz, José Antônio Pita Sassioto, Hallan Gonçalves de Freitas, Marcos José da Silva, Jocilene Rodrigues de Assunção e Éder Gomes de Moura. Além deles, e ex-vereador por Cuiabá, Paulinho Brother que é marido de Karinny também foi detido, após policiais do Gaeco encontrarem uma arma calibre 38 sem registro em sua casa.

Solturas

Karinny Emanuelle, apontada como proprietária de uma empresa de fachada, usada no esquema, apresentou argumento fundamentado no artigo 318, inciso 5º do Código do Processo Penal (CPP), sob a alegação de que precisa cuidar de seus filhos. 

Jocilene Rodrigues Assunção é mulher do servidor do TCE Marcos José da Silva, apontado como líder do esquema. Segundo o Gaeco, ela movimentou em suas contas bancárias entre 2015 3 2016 R$ 2,3 milhões, que seria lucro do sistema ilícito é  Faesp. Ela é membro do Conselho Administrativo da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos dos Poderes Executivo e Legislativo no Estado de Mato Grosso (Sicoob).

Marcos Moreno Miranda foi é apontado pela investigação do Gaeco como um dos proprietários de empresa de fachada usada para prestação de serviços fictícios.

João Paulo Silva Queiroz também é apontado como dono de empresa de fachada envolvida no esquema fraudulento.

Todos os outros acusados tiveram a prisão preventiva mantida. A exceção foi Eder Gomes de Moura. De acordo com o processo, ele não participou da audiência de custódia.

Entenda o caso

A investigação do Gaeco mostrou que integrantes da organização criminosa desviaram cerca de R$ 3 milhões por meio de empresas de ‘fachada’, usadas pela Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe), que mantinha contratos com órgãos públicos.

O grupo abria empresas fictícias com contas bancárias na Cooperativa de Crédito Sicoob, por meio das quais recebia recursos provenientes de contratos públicos. Todas as empresas investigadas tinham sempre a mesma atividade econômica: Serviços Combinados de Escritório e Apoio Administrativo.

Como as empresas eram dos próprios funcionários da fundação, parte dos recursos seguia para as empresas e o restante para os servidores que organizaram o esquema criminoso. O Gaeco ainda explicou que uma funcionária da Faespe atestava as notas fiscais dos supostos serviços e não um servidor público.

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PEDRINHO 22/06/2017

ISSO NÃO VAI DA EM NADA, NO BRASIL TUDO TERMINA EM PIZZA , QUER SABER BEM DA VERDADE TODOS ESSES POLÍTICOS CORRUPTOS NÃO VÃO PRESO, NÃO SEI OQUE ACONTECE PARECE QUE A JUSTIÇA TEME ,, EX MINISTRO MAGGI, ATUAL GOVERNO E OUTROSSS..ETC..... NINGUÉM FAZ NADA SÓ PRENDE OS MAIS FRACOS .... A FARA DO DINHEIRO PUBLICO ESTA ALASTRADA EM TODO BRASIL A MUITO TEMPO PRINCIPALMENTE EM MATO GROSSO E SÓ AGORA ESTÃO DESCOBRINDO , ATE AGORA NÃO FORAM INTIMADOS A NADA QUEM E QUE NÃO SABE QUE QUEM AUTORIZOU OS GRAMPOS ILEGAIS EM MT FOI O ATUAL GOVERNO, MAIS NÃO FICA COLOCANDO UM E OUTRO PARA TIRAR O FOCO ISSO E UMA COVARDIA A PESSOA ESTUDA PASSA EM UM CONCURSO E QUANDO TOMA POSE NÃO EXECUTA SEU SERVIÇO E CORROMPIDO NÃO EXECUTA LEI, TOMARA QUE APARECE MAIS JUÍZES IGUAL A DR:SELMA ARRUDA QUE HONRA SEU TRABALHO TEM MEUS PARABÉNS.... #VEJAM AI ELEITORES OS DEPUTADOS QUE AGENTE ELEGEU PARA LUTAR PELOS NOSSOS INTERESSES E INTERESSES DA POPULAÇÃO PARA NOS REPRESENTAR IR ATRAS DE MELHORIAS, DISCUTINDO SOBRE SIGLA PARTIDÁRIA, QUEM E DA OPOSIÇÃO AO GOVERNO OU NÃO, ISSO É OQUE SEMPRE IMPORTA PARA ELES ÓTIMO SALARIO COLEGUISMO E TROCA DE FAVORES, NOSSO INTERESSES EM ULTIMO PLANO ISSO E UMA PALHAÇADA QUE FAZ COM A CARA DO POVO MATO GROSSENSE BRASILEIRO.. #FORACORRUPTOSSEMCARÁTER

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