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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
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17 de Agosto de 2017, 13h:10 - A | A

POLÍCIA / LAÇOS DE FAMÍLIA

Empresário desaparecido foi morto a golpes de foice; enteado menor confessa crime

O dono de oficina mecânica, Alaércio Teixeira da Silva Oliveira foi dado como desaparecido no dia 12. Três adultos e os dois menores foram detidos pelo crime.

DA REDAÇÃO



O menor J.S.S., 16 anos confessou que ele e a companheira T.N.A., 17 anos foram os autores do assassinato do empresário Alaércio Teixeira da Silva Oliveira, 34 anos, em Diamantino (208 km a Médio Norte de Cuiabá), na manhã de domingo (13). A vítima, que foi dada como desaparecida no dia 12, era padrasto do assassino, que depois ocultou o corpo e roubou o carrro um Renault Clio.

O caso é tratado como latrocínio (roubo seguido de morte).

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Além dos menores foram presos os homens, M. A. F., 46, e L. F. N. S., 21, e a mulher R.S.C., 19, foram autuados em flagrante por latrocínio, ocultação de cadáver e associação criminosa.

À polícia, o infrator relatou que praticou o homicídio e depois depositou o corpo de Alaércio em uma via vicinal na Comunidade Água Fria, a cerca de 15 quilômetros de Diamantino.

Os envolvidos contaram que o crime foi planejado pelo enteado da vítima e teve a  participação de L.F.N.S., para golpear várias vezes a cabeça da vítima com duas barras de ferro, além de golpear as costas de Alaércio com uma foice.

Os criminosos amarraram os pés e mãos da vítima para trás, que foi enrolada numa colcha, colocada no porta-mala do veículo Renault Clio e jogada no matagal descrito.

Depois de esconder o corpo de Alaércio, os bandidos pegaram a carteira dele, com R$ 300 em dinheiro. Como o enteado sabia a senha do cartão de crédito, passou os dados para as mulheres do grupo, que fizeram várias compras de calçados, roupas e perfumes, além de pagarem as hospedagens do hotel com o cartão.

Diante dos fatos, os cinco foram conduzidos à Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Nova Mutum, interrogados e autuados em flagrante pelos crimes de latrocínio, ocultação de cadáver e associação criminosa.

O caso

A esposa de Açaércio registrou o desaparecimento dizendo que ele saiu de casa conduzindo um carro, Renault Clio de cor preta, com uma carreta de som automotivo.

Na ocasião, o marido disse que dormiria na oficina mecânica para adiantar um serviço e retornaria no domingo. No entanto, a oficina ficou fechada e sem sinais de arrombamento.

Na apuração do suposto desaparecimento, os policiais civis identificaram que o automóvel da vítima, com a carretinha de som, teriam sido vistos trafegando no sentido à cidade de Nova Mutum.

Os investigadores de Nova Mutum encontraram a carretinha no pátio de um guincho da cidade. No local eles descobriram que as pessoas que solicitaram o guincho estavam hospedadas em hotel próximo.

No hotel os policiais flagraram todos os envolvidos.

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