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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
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18 de Julho de 2018, 13h:00 - A | A

POLÍCIA / ENTERRADA NESTA QUARTA

“Ela era tudo pra gente, o pilar da família', diz filho de cuiabana vítima do doutor Bumbum

O filho da bancária Lilian Calixto, Victor Calixto, de 21 anos, chamou médico foragido de assassino

RAFAEL MACHADO
MÁRCIO CAMILO



O filho da bancária Lilian Calixto, Victor Calixto, de 21 anos, afirmou durante o velório da mãe, ao , que a família espera que a Justiça seja feita. O médico responsável pelo procedimento mal-sucedido, que levou à morte de Lilian, Denis Furtado, está foragido.

“Ela era tudo para a gente, era o pilar da nossa família, nossa guardiã. Por causa da incompetência de um assassino como aquele acontecer isso com a gente, isso é um absurdo”, disse o jovem.

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Lilian Calixto foi submetida ao procedimento para aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato), um polímero, ou fibra sintética, em forma de gel, usado para preenchimento de partes do corpo. A bioplastia realizada pelo médico Denis Furtado foi feita no apartamento dele, no Rio de Janeiro. 

Denis está sendo acusado de negligência e homicídio doloso, por assumir risco de matar.

Lilian passou pelo procedimento no sábado (14). Ela passou mal horas depois e teria sido levada por Denis Furtado para atendimento em um hospital. A bancária morreu após sofrer embolia pulmonar.

O médico, que continua foragido, teria cobrado R$ 20 mil para realizar o procedimento estético.

Conforme a delegada titular da 16ª Delegacia de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Adriana Belém, Denis contou com a ajuda da mãe, que é médica e teve o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) cassado anteriormente, Maria de Fátima Furtado, além da empregada doméstica, Rosilane Pereira da Silva, de 24 anos, e da namorada e secretária, Renata Fernandes.

Rosilane e Renata foram indiciadas por homicídio qualificado e associação criminosa.

"A nossa família está revoltada. Ninguém consegue aceitar essa perda, porque não foi uma coisa natural. Foi um erro médico. Então a gente quer Justiça, porque a gente perdeu a pessoa mais preciosa da nossa família”.

Victor afirmou ainda que mais pessoas podem ser vítimas do médico, caso ele não seja preso.

“Se deixar esse cara solto pode acontecer com mais famílias. Eu não quero que ninguém sofra igual o que a gente está sofrendo. Isso aqui é um pesadelo que não tem fim. Nada trará a minha mãe de volta, mas pelo menos conforta a gente saber que ele vai estar preso”. 

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