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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
08 de Maio de 2024

17 de Julho de 2018, 10h:20 - A | A

POLÍCIA / VAIDADE FATAL

Cuiabana pagou R$ 20 mil e por aumento de bumbum; morreu em seguida

A secretária Renata Fernandes, que foi detida, disse em depoimento, que o médico acusado costumava realizar as aplicações no apartamento em que morava, uma cobertura na Barra da Tijuca

MAYARA MICHELS
DA REDAÇÃO



A secretária Renata Fernandes, de 20 anos, que foi presa no domingo (15), após a morte da gerente do Banco Bradesco de Cuiabá, Lilian Calixto, 46 anos, disse que o médico Denis Furtado cobrava R$ 20 mil por esse tipo de procedimento estético.

“Ele sempre dizia que não era uma prática cirúrgica, que era algo simples, apenas laboratorial. Eu trabalhava apenas como secretária, marcando consultas e recebendo os pagamentos. A função que eu exercia no escritório do Denis era apenas secretariado. Eu não o ajudava em nenhum procedimento.”, disse Renata durante depoimento.

Ela é namorada do médico e disse ter iniciado um curso de técnica de enfermagem em São Paulo, mas confessou que não concluiu. Segundo a polícia, ela teria ajudado no procedimento que resultou na morte da bancária Lilian Calixto. Renata teve a prisão temporária decretada pela Justiça.

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Em depoimento para a delegada titular da 16ª Delegacia de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Adriana Belém, e para o delegado Felipe Santoro, responsável pelas investigações, Renata disse estar surpresa com o que aconteceu com Lilian, que morreu devido a complicações após o procedimento.

“Ele sempre dizia que não era uma prática cirúrgica, que era algo simples, apenas laboratorial. Eu trabalhava apenas como secretária, marcando consultas e recebendo os pagamentos. A função que eu exercia no escritório do Denis era apenas secretariado. Eu não o ajudava em nenhum procedimento.”, disse Renata durante depoimento.

Ainda segundo Renata, como Denis alegava se tratar de procedimentos simples, ele costumava realizar no apartamento em que morava, uma cobertura na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

Além disso, a polícia apurou que o procedimento de Lilian seria feito no Distrito Federal. “Ela pagou para fazer esse procedimento em Brasília, mas ainda não descobrimos por qual motivo, acabou sendo feito no apartamento dele [no Rio de Janeiro]. Sabemos também, que uma paciente cancelou o serviço na semana passada, após saber que era feito em apartamento e não em uma clínica”, disse a delegada Adiana Bélem.

O caso

Lilian Calixto foi submetida ao procedimento para aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato), um polímero, ou fibra sintética, em forma de gel, usado para preenchimento de partes do corpo.A bioplastia realizada pelo médico Denis Furtado foi feita no apartamento dele, no Rio de Janeiro. Denis está sendo acusado de negligência e homicídio doloso, por assumir risco de matar.

Lilian passou pelo procedimento no sábado (14). Ela passou mal horas depois e teria sido levada por Denis Furtado para atendimento em um hospital. A bancária morreu após sofrer embolia pulmonar.

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