facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

28 de Maio de 2016, 09h:27 - A | A

POLÍCIA / MARLENE MARQUES DE BARROS

Alunos que ocupam escola estadual em Várzea Grande são assaltados e feitos reféns

Estudantes foram rendidos e assaltados por volta da 1h da madrugada deste sábado (28)

MARCELO FERRAZ
DA REDAÇÃO



Cerca de 40 jovens que estão ocupando a Escola Estadual Marlene Marques de Barros, em Várzea Grande, foram rendidos e assaltados por volta da 1h da madrugada deste sábado (28) por três bandidos que portavam armas de uso restrito.  

“Havia pelo menos três bandidos, mas com armas diferentes das que são usadas por bandidos comuns nos assaltos que ocorrem frequentemente em Cuiabá. Tudo isso nos leva a crer que há algo orquestrado contra o movimento e não era um crime comum”, argumentou.

De acordo com os estudantes, enquanto todas as pessoas que estavam na escola eram mantidas como reféns durante o assalto, os bandidos encapuzados as obrigaram entregar os mantimentos e as doações feitas pelos movimentos sociais e por segmentos da sociedade que apoiam a causa deles.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Do local foram roubados mantimentos, como comida, água, refrigerantes e outros alimentos doados para o movimento estudantil.    

Ação criminosa causou indignação aos estudantes, bem como a comunidade local já que os ladrões não apresentavam ser assaltantes comuns, pois estavam com roupas especiais e armas de grosso calibre e de uso restrito.    

Fabrício Paz, diretor de Relações Institucionais da União Estadual dos Estudantes (UEE), que comanda o movimento estudantil que vem ocupando escolas para protestar contra a intenção do governo de implantar as parcerias público-privadas para a prestação de serviços, disse que vê a ação como uma tentativa de desarticular o movimento estudantil.

“Havia pelo menos três bandidos, mas com armas diferentes das que são usadas por bandidos comuns nos assaltos que ocorrem frequentemente em Cuiabá. Tudo isso nos leva a crer que há algo orquestrado contra o movimento e não era um crime comum”, argumentou. 

A escola é a terceira unidade escolar ocupada por alunos que protestam contra a implantalção do sistema de Parceria Público Privada (PPP) nas unidades do Estado, conforme planeja o governo. Também foram ocupadas as Escolas Elmaz Gattas Monteiro, Ubaldo Monteiro e Dunga Rodrigues, em Várzea Grande.

O movimento de ocupações de escolas em Mato Grosso está sendo articulado pela Associação Mato-grossense dos Estudantes (AME) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).

Conforme os representantes do movimento estudantil, a ocupação está sendo feita  em reação ao que chamam de privatização do ensino, ao “autoritarismo” do governador Pedro Taques (PSDB) e para cobrar a CPI da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), onde o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) desmantelou um esquema de fraude a licitações de obras e reformas escolares. 

A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar, mas até o momento, ninguém foi preso.  

Comente esta notícia

Edu Brito 29/05/2016

Armas diferentes das usadas por criminosos em VG. Ou seja, esse manifestante entende muito do mundo do crime, sabe até que arma é de calibre (estranho). Outra coisa, se conhecesse ainda mais saberia que o crime está mais aparelhado que a polícia comprando arma a preço de banana na Bolívia, depois que a Dilma retirou o Exército da fronteira.

positivo
0
negativo
0

jose correa 28/05/2016

Havia pelo menos três bandidos, mas com armas diferentes das que são usadas por bandidos comuns nos assaltos que ocorrem frequentemente em Cuiabá. Tudo isso nos leva a crer que há algo orquestrado contra o movimento e não era um crime comum”, denunciou. Suspeito é o conhecedor de armas e do modus operandis dos meliantes.

positivo
0
negativo
0

2 comentários

1 de 1