DA REDAÇÃO
A Operação Panóptico Integrada apreendeu um menor e prendeu, nesta sexta-feira (11), Vitor daniel Silva e Ana Paula França de Oliveira, por
tráfico de drogas e fortes indícios de envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho.
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Foram encontrados e apreendidos diversos materiais, como aparelhos celulares, cadernos de anotação e pendrive. Tudo será analisado para a identificação de outros envolvidos.
A ação é referente à terceira fase da operação deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Polícia Militar.
Foram cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão na Capital, nos bairros Jardim Vitória, Dr Fábio, Novo Paraíso, Jardim Imperatriz e 1º de Março, visando coletar informações sobre facções criminosas que agem na região metropolitana.
A operação contou com apoio da Delegacia Especializada de Entorpecente (DRE), Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Gerência de Operações Especiais (GOE).
As informações coletadas na operação vão ser somadas aos dados já reunidos em fases anteriores para planejamento e combate a facções criminosas que atuam dentro e fora dos presídios, arquitetando a prática de crimes diversos em todo Estado de Mato Grosso.
Panóptico
O nome da operação significa construção, cuja estrutura faz com que se consiga observar a totalidade da sua superfície interior a partir de um único ponto. O termo foi utilizado pelo filósofo e jurista inglês Jeremy Benthan em 1785, para designar um modelo de penitenciária ideal.
Fases da Operação
A Operação foi deflagrada em setembro de 2017, quando cinco mandados de prisão preventiva e 62 mandados de busca e apreensão, na Operação Panóptico, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Água Boa, Cáceres, Guarantã do Norte, Nova Mutum, Rondonópolis e Tangará da Serra.
Na segunda fase que ocorreu em abril deste ano, foram cumpridos treze mandados de busca e apreensão em continuidade ao trabalho de repressão a facções criminosas. As ordens, expedidas pela Vara do Crime Organizado (7ª Vara), foram executadas pela Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar e Polícia Federal, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Segurança Pública.
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