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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
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14 de Dezembro de 2018, 10h:00 - A | A

PODERES / SENADORA ELEITA

Selma diz que sofreu extorsão para não ser acusada de caixa 2 e abuso de poder

A declaração foi feita durante transmissão ao vivo no Facebook na noite de quinta-feira (13). Selma Arruda não cita nomes.

THIAGO ANDRADE
DA REDAÇÃO



A senadora eleita, juíza Selma Arruda (PSL) revelou ter sofrido chantagem e tentativa de extorsão em R$ 600 mil para não ser acusada de caixa dois e abuso de poder econômico.

A declaração de Selma foi feita durante uma live no Facebook, na noite de quinta-feira (13), quando contou aos internautas que foi extorquida em três ocasiões, mas não revelou o autor dos crimes.

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De acordo com a juíza, na primeira oportunidade pediram R$ 360 mil, na segunda R$ 600 mil e na terceira solicitaram cargos.

“Não cedo à chantagem, não cedo à extorsão e vou continuar lutando aqui de cabeça erguida por todos. Se a gente ceder à corrupção ela entranha e nunca mais sai”, se defendeu.

“Não cedo à chantagem, não cedo à extorsão e vou continuar lutando aqui de cabeça erguida por todos, se a gente ceder à corrupção ela entranha em você e nunca mais sai”, se defendeu.

Em seguida, Selma negou as notícias de que estaria chantageando desembargadores do TRE para ter suas contas aprovadas pela Corte Eleitoral. Segundo um site da Capital, ela teria ameaçado os magistrados com uma 'bomba' que pegaria todos de surpresa. Para a senadora eleita, quem escreveu isso é doente mental.

Na transmissão ao vivo do Facebook, a juíza ainda declarou que não confia em alguns veículos de comunicação, negou a existência de “caixa 2” na campanha, destacou que o período eleitoral mais curto foi para não deixar os novos candidatos entrarem.

A senadora eleita argumentou que os gastos feitos com cheque foram para contratar uma agência que começou a atuar antes do período eleitoral que pudesse associar a juíza aposentada ao combate à corrupção em Mato Grosso e negou que tenha feito contrato com a Genius Publicidade.

Disse estar tranquila com relação às acusações, porque em sua convicção são defensáveis.

“É óbvio que a função do Ministério Público é de acusar, isso é normal, eu fui juíza por muito tempo. Por isso, eu entendo que esse processo [de acusação de caixa 2] deva correr até o final”, declarou ao revelar estar chateada e muito mal com a situação.

“Quando a gente tem vergonha na cara, tem honra, essas ofensas fazem muito mal pra gente e talvez um pouco por isso eu não vim aqui [no Facebook] antes. Estava um pouco prostrada [abatida], quase deprimida por causa disso, mas recebi conselhos de amigos que disseram ‘Selma, vai lá, fala a respeito, conversa com as pessoas e conta o que está acontecendo. Você foi eleita por quase 700 mil mato-grossenses, portanto, você tem o dever e o direito de falar com eles, sem intervenção de mídia comprada, sem intervenção de ninguém”, comentou.

Selma ainda disse que se considerar o teto para o cargo ao qual concorreu, sua campanha não alcançaria os R$ 3 milhões impostos pela Justiça Eleitoral. Durante os 45 dias de campanha legal os gastos chegaram a R$ 1,7 milhão. A principal doadora da campanha foi Adriana Possamai, que colaborou com pouco mais de R$ 1 milhão, Beto Possai ficou em segundo lugar com R$ 310 mil e a própria Selma aparece em terceiro com R$ 188 mil doados do próprio bolso.

Assim como outros candidatos, a principal despesa da então candidata foi com empresas de marketing e publicidade, sendo R$ 460 mil para contratação da KGM Marketing e Publicidade, R$ 330 mil com a Genius Produções e R$ 235 mil com a G9 Gestão e Comunicação. (Assista aqui).

Outro lado

O TRE-MT emitiu nota sobre as acusações da juíza, o presidente Márcio Vidal acionou a Polícia Federal para investigar as acusações. Confira:

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, desembargador Márcio Vidal acionou a Polícia Federal e o Ministério Público Eleitoral para investigar a veracidade das informações transmitidas pela candidata eleita ao Senado, Selma Arruda, na tarde desta quinta-feira (14) em sua rede social.

Em vídeo veiculado no Facebook, a candidata eleita afirma ter sido extorquida três vezes para obter uma sentença favorável no TRE-MT.

O presidente do TRE ressalta que nenhuma denúncia envolvendo servidores ou magistrados da Instituição passará incólume. Se comprovada a veracidade da mesma, todos os envolvidos serão responsabilizados nos termos da lei. A mesma regra se aplica à eleita, se comprovada que as informações por ela repassadas são inverídicas.

 

 

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pedro Kuhl 14/12/2018

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Antonio Dos Santos 14/12/2018

Deus é com a sra Dra Selma a sra foi verdadeiramente eleita pelo povo que somos nós que queremos MUDANÇA, parabéns Excelência

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2 comentários

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