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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

11 de Janeiro de 2017, 09h:15 - A | A

PODERES / SUPOSTA VENDA DE VAGA

Maggi diz que foi 'inocentado' por Janot e vai recorrer do bloqueio de bens

Ministro da Agricultura teve contas bloqueadas por supostamente ter participado da venda de vaga do cargo de conselheiro do TCE

CELLY SILVA
DA REDAÇÃO



Após bloqueio de contas determinado pelo juiz Luís Aparecido Bortolussi, em ação que trata de suposta compra de vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), pelo ex-deputado estadual Sérgio Ricardo, o ministro da Agricultura Blairo Maggi emitiu nota à imprensa, dizendo que no ano passado, todas as acusações que pesavam contra ele relativas à operação Ararath foram arquivadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O ministro destaca que “não havia nos autos indícios suficientes de crimes praticados pelo senador Blairo Maggi”, de acordo com parecer ministerial.

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Blairo disse ter se surpreendido com a decisão do juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, que recebeu denúncia da operação já arquivada e sem elementos novos.

Para o ministro, “o juiz veio na contramão do entendimento do procurador-geral da República, a quem coube apurar com rigor as denúncias que geraram o presente feito”.

Maggi disse ainda que está com “a consciência tranquila” e pronto para prestar esclarecimentos à Justiça. Ele adiantou que vai recorrer da decisão por considerá-la injusta, mesmo que em caráter liminar (provisório).

Entenda o caso

A decisão proferida na segunda-feira (9), determinou o afastamento imediato do conselheiro Sérgio Ricardo de Almeida do TCE-MT, por conta da suspeita de que ele teria “comprado” a vaga deixada por Alencar Soares, em 2010, quando Blairo Maggi era o governador do Estado e responsável pela nomeação.

O magistrado também mandou bloquear R$ 4 milhões de Sérgio Ricardo e outros réus, em ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE). Dentre os alvos do bloqueio está Blairo Maggi.

Leia mais:

Juiz manda afastar conselheiro e bloquear bens do ministro Maggi

Confira a nota na íntegra:

No dia 26 de abril do ano passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou o arquivamento de todas as acusações que pesavam contra mim na chamada Operação Ararath. Entendeu o procurador-geral "que não haviam nos autos indícios suficientes de crimes praticados pelo senador Blairo Maggi, nem vislumbra o Parquet outras diligências úteis à formação da justa causa necessária para oferecimento de denúncia no presente caso”. 

Por isso, me surpreendeu a decisão, ainda que provisória, do juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, de receber a denúncia contra mim, no processo cível que deriva da mesma Operação. 

Sem que absolutamente nada de novo tenha sido acrescido ao processo, o juiz veio na contramão do entendimento do Procurador-Geral da República, a quem coube apurar com rigor as denúncias que geraram o presente feito.

Com a consciência tranquila, estou pronto para prestar todos os esclarecimentos à Justiça e, recorrer da medida, por entender não ter sido justa a decisão proferida, ainda que liminarmente.

Blairo Maggi

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Galileu 11/01/2017

Conselheiro é para dar conselho,mas que conselho poderemos receber desse conselheiro?

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1 comentários

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