RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O presidente regional do PSDB em Mato Grosso, deputado federal Nilson Leitão afirmou, na manhã desta segunda-feira (23), que o governador Pedro Taques (PSDB) só irá disputar a reeleição em 2018, caso corrija os erros de gestão e se mantenha “vivo” no comando do Governo do Estado.
“Se o Governo tiver fazendo o seu trabalho e ter uma aprovação boa, o grupo se manterá vivo”, explicou.
Em entrevista à Rádio Capital, Leitão observou que Taques precisa neste momento desempenhar o papel de governador, sem pensar na próxima corrida eleitoral.
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“O Governo tem que ir bem [para disputar a eleição]. Precisa melhorar, fazer algumas correções para enfrentar os adversários com serviço prestado”, disse o tucano.
Essas mudanças, segundo Leitão, são as chances de o governador se manter com chances de conquistar um novo mandato.
“Se o Governo tiver fazendo o seu trabalho e ter uma aprovação boa, o grupo se manterá vivo”, explicou.
Sobre a mudança no secretariado, antes predominantemente técnico, que passou a agregar agentes políticos, Leitão foi enfático: “Não adianta ficar dando espaço para partido ‘A' ou 'B’ porque se o Governo for mal, eles [os aliados] pulam do barco”.
“Quem tem que discutir 2018 hoje é a oposição. A situação tem que trabalhar para fazer um bom Governo”, afirmou Leitão.
O tucano citou como referência a eleição presidencial de 2014, quando o PSB - até então na base do PT - desistiu da aliança para lançar candidatura própria, inicialmente com Eduardo Campos (que morreu quando cumpria agenda de campanha, em acidente aéreo, em Santos-SP) e depois com Marina Silva.
“Quem tem que discutir 2018 hoje é a oposição. A situação tem que trabalhar para fazer um bom Governo”, afirmou Leitão.
Medidas impopulares
Há dois anos no cargo, o governador Pedro Taques pode enfrentar certa resistência devido ao pacote de medidas consideradas impopulares,q ue será encaminahdo nos próximos dias para votação na Assembleia Legislativa.
No domingo (22), o líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), disse, em entrevista ao , que as propostas são mesmo consideradas impopulares, porém prioritárias para o Palácio Paiaguás, e devem ser aprovadas até março deste ano.
São medidas que, segundo ele, vão evitar que o Estado "quebre".
Entre elas, estão o teto para os gastos públicos, as reformas previdenciária, tributária e administrativa do Estado, além do corte de até 20% no número de cargos comissionados do Governo.
Dilmar Dal' Bosco afirmou que Taques quer evitar que Mato Grosso vire um “Rio de Janeiro”, que não consegue pagar nem os salários dos servidores (veja AQUI).
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Roberto A. de Souza 24/01/2017
Abre o olho deputado o tempo que fica passando a mão com luva de pelica, vai cuidar da sua região que acaba de tomar outra surra, esse mandato de deputado logo acaba e pelo andar da carruagem voce e Pedro malvadeza não ganham nem para sindico.
alexandre 23/01/2017
Pensa num governo queimado e ainda vai piorar..
alexandre 23/01/2017
não recupera, vai enfrentar outra greve na metade do ano por causa do RGA, ele só paga para os Poderes que ganham bem..
3 comentários