DA REDAÇÃO
O ex-governador e candidato ao Senado Jayme Campos (DEM) defendeu em entrevista à TV Centro América, afiliada à Rede Globo, na segunda-feira (24), o fim do foro privilegiado para políticos, a prisão para condenados pela Justiça em segunda instância e ainda ressaltou a importância do instituto da colaboração premiada.
O ex-governador lembrou que foi um dos primeiros signatários a assinar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 10/2013) – elaborada pelo senador João Capiberibe – que pede o fim do foro privilegiado para políticos com cargos eletivos.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
"Isso tem que acabar de uma vez por todas. Todos são iguais perante a lei, por isso eu sou favorável ao fim do foro privilegiado", disse Jayme ao acrescentar que se eleito, o tema será uma de suas principais bandeiras no Congresso.
Sobre delação, o candidato ponderou que os casos “devem ser precedidos de investigações aprofundadas”.
"Sou a favor da delação, desde que seja de forma responsável. Tem muita gente que faz delação naturalmente para encobrir os seus erros. Tem que ter provas concretas. Caso contrário, você esta cometendo injustiça e sendo leviano com as pessoas", argumentou.
No que se refere à prisão após condenação em segunda instância, Jayme ressaltou que a medida foi um grande avanço do Poder Judiciário, no entanto, observou que é preciso estabelecer critérios para cada caso.
"Foi um avanço que tivemos na legislação brasileira e tem que permanecer. Mas eu acho que tem que ser feita de maneira mais criteriosa, em casos, por exemplo, em que o cidadão não foi condenado por uma prática de corrupção ou que não tenha prejudicado o erário público, mas sou favorável sim”, enfatizou o candidato.
Leia mais:
Jayme põe meio milhão na campanha e torra R$ 700 mil em 5 dias
Jayme Campos rebate adversários e chama de recalcados; 'nunca ganharam eleição'
fernando 25/09/2018
PELO AMOR DE DEUS! AINDA TEM GENTE QUE VOTA NESSES FANTASMAS CORRUPTOS??
angelo gonçalves de queiroz 25/09/2018
esse aproveitou uma época que não havia fiscalização do dinheiro publico entrou pobre no governo enriqueceu saiu ileso deixou funcionalismo com 4 meses de atraso, agora está pousando de honesto! o povo tem memoria curta.
2 comentários