DA REDAÇÃO
O ex-chefe de gabinete do vereador Felipe Wellaton (PV), Jadson Nazário de Freitas, entregou ao Ministério Público Estadual (MPE) extratos bancários e prints de conversas por WhatsApp que, supostamente, comprovam a devolução de parte do seu salário e da verba indenizatória.
O caso veio à tona após o próprio Jadson revelar ao MPE que teria sido obrigado a devolver R$ 4 mil, referente à Verba Indenizatória (VI), ao parlamentar como forma de manter seu salário de R$ 6 mil na Câmara de Cuiabá. A denúncia foi encaminhada à Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) que investiga as acusações.
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O ex-chefe de gabinete revelou ainda que o vereador teria pedido os R$ 4 mil para quitar uma dívida de sua empresa Açaí das Águas, que fica no Parque das Águas.
Os documentos entregues, segundo Jadson, é uma forma de comprovar as acusações. Ele teria contado que começou trabalhar com Wellaton durante a campanha a vereador, em 2016, de forma voluntária com o compromisso de integrar a futura equipe do então candidato.
Em janeiro de 2017 foi procurado pelo vereador que lhe ofereceu o cargo de chefia. Ao ser contratado, Felipe Wellaton teria exigido a devolução da VI, mesmo contra a vontade de Jadson. A determinação gerou discussão, mas o ex-chefe teria feito a devolução, por isso apresentou comprovantes dos supostos depósitos da verba.
Já os prints trata-se de uma conversa em que, de acordo com Jadson, o vereador cita materiais de construção que seriam comprados para a reforma do quiosque de açaí.
No texto, Wellaton passa uma lista de material a ser comprado como, por exemplo, sete sacos de cimento, cinco sacos de sikal, uma caixa de xadrez verde, dois rolos de fio flexível, mangueiras, entre outros.
A Verba Indenizatória ainda teria custeado a reforma do motor de uma caminhonete própria do vereador.
Outro lado
Em nota, o vereador chamou as denúncias de caluniosas e que é o maior interressado em comprovar sua inocência.
VEJA NOTA OFICIAL
Denunciação caluniosa é dar causa a investigação, inquérito ou processo judicial contra alguém que o denunciante sabe ser INOCENTE, segundo o art. 339 do Código Penal. É DISSO QUE SOU VÍTIMA, em um maldoso, malicioso e ardiloso esforço para calar minha oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro e retaliar pelas denúncias que fiz durante todo o mandato. O desespero para desacreditar nosso trabalho de fiscalização não é pra menos: Das denuncias que deflagraram a operação Sangria aos aluguéis fantasmas da Secretaria dos 300 anos, estive na linha de frente de investigação de TODOS os escândalos desta gestão fraudulenta - e não foram poucos.
Não sou filho de pai assustado: Como sou o maior interessado em comprovar minha inocência, me coloquei à disposição da Justiça desde o início, desde que as tentativas de atingir minha reputação com essas mentiras começaram - e voltam agora às manchetes pois não há nada para criticar em minha trajetória pública; já o prefeito, continua sem explicar sequer o dinheiro no paletó. Aliciado a troco de vai saber o quê, o ex-funcionário foi totalmente desmentido na investigação conduzida pela Defaz, mas faço questão de rebater suas mentiras à sociedade:
- O ex-funcionário Jadson Nazário de Freitas foi desligado do gabinete pois não cumpria os horários combinados e faltava sem justificativa, e foi exonerado do cargo de chefia um mês após ser nomeado pois disse que tinha inscrição na OAB, mas não tinha; todos os sucessores no cargo eram advogados devidamente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil.
- Sua exoneração do cargo de chefe de gabinete foi publicada no mesmo mês, e se a verba indenizatória foi paga a ele por engano nos 2 meses seguintes, a culpa é da Secretaria de Gestão de Pessoas da Câmara de Cuiabá, setor comandado pela cunhada do prefeito Emanuel Pinheiro.
- A verba indenizatória tem a finalidade legal de custear o exercício do mandato, e aqueles R$ 4.200 reais também: Pagar internet, mobília e computadores, combustível e estrutura para trabalhar; enquanto isso, mesmo com toda a estrutura da Prefeitura, o prefeito Emanuel Pinheiro recebe R$ 25 mil reais por mês só de verba indenizatória, ultrapassando R$ 48 mil mensais de remuneração.
- O veículo consertado ficava à disposição do gabinete e foi utilizado durante todo o mandato pelos funcionários, incluindo o ex-funcionário aliciado para mentir; enquanto a Prefeitura de Cuiabá gasta R$ 6 milhões ao ano com a locação de 265 veículos, nosso gabinete não utiliza NENHUM carro alugado pela Câmara de Cuiabá - aliás, fomos contra a locação de veículos para gabinetes de vereadores.
- Os R$ 3 mil reais depositados eram pagamento ao desenvolvedor do aplicativo Pra Cima, que custou ao todo R$ 12 mil reais e é um case de sucesso nacional, permitindo que os cidadãos enviem solicitações, reclamações e denúncias com foto/vídeo e localização georreferenciada, proponham leis e acompanhem as votações em tempo real; pelos dados da Google Play Store, onde se baixam aplicativos para Android, são similares os números de downloads do Pra Cima e do ALMT Interativa, aplicativo da Assembleia Legislativa que custou quase R$ 12 milhões.
- Por fim, NUNCA cobrei parte do salário de nenhum funcionário – inclusive, nosso gabinete é o que tem menos funcionários em toda a Câmara de Cuiabá, e os mais bem remunerados, pois é com uma equipe capacitada e motivada que podemos alcançar os resultados expressivos que temos entregado aos contribuintes, barrando corrupção com fiscalização e denúncias sólidas.
Finalizo repetindo que NÃO VÃO ME CALAR com denúncias mentirosas nem com difamação gratuita. Tenho um compromisso com o povo cuiabano, e vou cumprir o meu papel até o fim.
Vereador Felipe Wellaton
(Imagens e informações obtidas do site RDNews)
Crédito de imagem: Rodinei CrescêncioArte
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MARIA TAQUARA 14/05/2019
eu sentia uma vibe negativa neste vereador, lembro de tê-lo visto com um povo do IFMT, na época CEFET, que não me inspira confiança em um dia que estive no Cine Teatro da capital....
1 comentários