RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
Em nome da retomada das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, o primeiro encontro de Wilson Santos (PSDB) e Emanuel Pinheiro (PMDB), como secretário de Cidades e prefeito da Capital, colocou fim à rivalidade de campanha e deu início a um relacionamento institucional, em prol do modal.
"Nós vamos cumprir o decreto, e eu pessoalmente não vejo nenhuma declaração de guerra nisso. E nós vamos humildemente cumprir e afinar as nossas relações, fazer sintonia fina com a Prefeitura e é isso que a sociedade quer que a gente dê as mãos e marchemos no mesmo sentido”, declarou Wilson.
Até mesmo o decreto publicado por Emanuel Pinheiro, em seu primeiro dia de gestão, que proíbe o Estado de fazer obras em Cuiabá, sem a autorização da Prefeitura, foi tratado com boa aceitação por parte do secretário de Cidades, que prometeu cumprir a determinação.
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“Vamos respeitar a autoridade do prefeito. Ele foi escolhido legitimamente num processo longo e difícil eleitoral, e é uma decisão da sociedade cuiabana, quando delegou a ele a prerrogativa de dirigir a cidade. Nós vamos cumprir o decreto e eu, pessoalmente, não vejo nenhuma declaração de guerra nisso. E nós vamos, humildemente, cumprir e afinar as nossas relações, fazer sintonia fina com a Prefeitura e é isso que a sociedade quer que a gente dê as mãos e marchemos no mesmo sentido”, declarou Wilson.
“O que Cuiabá queria era isso, participar ativamente, estar dentro do processo e não à margem do processo, como vinha sendo feito em passado recente", disse Emanuel.
O prefeito também afirmou que a rivalidade da campanha pela Prefeitura de Cuiabá, que disputou com Wilson, está superada. “Não tem terceiro turno”, disse o peemedebista, que observou ainda que "é hora de unir forças".
Emanuel se mostrou satisfeito quanto ao entendimento do Governo, sobre o decreto de chamou de “coqueluche”.
“O que Cuiabá queria era isso: participar ativamente, estar dentro do processo, e não à margem do processo, como vinha sendo feito em passado recente. Cuiabá dentro do processo é parceiro. Pode contar conosco porque o que queremos é o VLT andando aqui em nossa cidade”, completou Emanuel.
Sobre o VLT, o tucano explicou a obra deve ser retomada no primeiro semestre de 2017, mas antes é preciso que a Justiça homologue o acordo feito entre Governo do Estado e o Consórcio VLT sobre o pagamento.
“Só não podemos anunciar esse valor porque será submetido à apreciação do Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público Estadual. E só vamos retomar a obra após o acordo ser homologado pela Justiça”, disse o secretário.
Para a retomada, o Estado já montou equipe especializada no modal e busca novo empréstimo junto ao Governo Federal para concluir o sistema de transporte projetado para ficar pronto antes da Copa do Mundo, realizada em junho de 2014.
No encontro, Wilson apresentou ao prefeito a atualização sobre a negociação com o consórcio, e estabeleceu um pacto de prioridades para as obras.
Eduardo Alvarenga 10/01/2017
E a Sociedade, será que ela esta querendo VLT mesmo? qual será o custo da passagem? Eu particularmente prefiro o BRT. Mais uma vez o povo Cuiabano poderá ficar de fora; isso precisa de uma consulta pública,
ernestogvt 10/01/2017
A verdade doi. Mas vamos falar Wilson Santos se esburrachou com o Governador. Olha com um amigo Governador do Estado como este, nem precisa ter inimigo. Taques explode mais do que banco por assaltantes.
2 comentários