RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) disse que o Município tem colaborado com as investigações da Operação Sangria, deflagrada pela Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (18).
O emedebista declarou, ainda, que já pediu para o secretário interino de Saúde, o procurador-geral do município Luiz Possas de Carvalho, para que colabore com os investigadores.
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“Esperamos que sejam esclarecidos os fatos e que possamos continuar no rumo certo, para melhorar a saúde pública da Capital”, afirmou em comunicado divulgado pela assessoria de imprensa da prefeitura.
“Esperamos que sejam esclarecidos os fatos e que possamos continuar no rumo certo, para melhorar a saúde pública da Capital”, declarou Emanuel.
A segunda etapa das investigações resultou na prisão do ex-secretário municipal de Saúde, Huark Correia, que deixou a pasta recentemente após ser alvo da primeira fase da operação.
Também estão detidos na Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) Fábio Liberali Weissheimer; Adriano Luiz Sousa; Kedna Iracema Fonteneli Servo; Luciano Correa Ribeiro; Flávio Alexandre Taques da Silva; Fábio Alex Taques Figueiredo; e Celita Natalina Liberali.
A ação apura irregularidades em contratos de prestação de serviços médicos hospitalares, firmados com o Município de Cuiabá e o Estado de Mato Grosso. As fraudes teriam ocorrido em licitações e contratos firmados com as empresas Proclin (Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna), Qualycare (Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar LTDA) e Prox Participações.
O esquema
No dia 14 de dezembro, um segundo inquérito policial foi instaurado, após a Polícia Civil detectar que os investigados agiam para obstruir o trabalho da Justiça.
Entre os acusados estão um gerente de licitação, um coordenador financeiro e funcionários das empresas prestadoras de serviços médicos hospitalares.
“Destruindo, ocultando, coagindo testemunhas, usando de força política para atrapalhar o levantamento de informações e ainda fazendo pagamentos pendentes com o fim de arredondar documentos para encobrir as fraudes”, disse a delegada titular da Defaz, Maria Alice Barros Martins Amorim.
A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.
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Usuario do SUS 18/12/2018
Não parece Prefeito!!! Não é o senhor que entrou na justiça contra a determinação do TCE para manter esta empresa administrando a saúde no se mandato??? Incoerente esta fala!!!
1 comentários