MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) estimou em R$ 11 milhões o custo para realizar uma eleição suplementar, no caso de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manter a decisão de cassar o mandato de senadora Selma Arruda (PSL).
Selma foi condenada por unanimidade no TRE pelo crime de caixa 2 e abuso de poder econômico, por gastos antes do período permitido em campanha eleitoral. Se a decisão for mantida pelo TSE, a Justiça eleitoral em Mato Grosso terá que fazer uma eleição suplementar, já que por lei é garantido que cada ente da Federação tenha a representatividade de três senadores no Congresso Nacional.
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"Essa eleição, se tiver, será feita em todo Estado e por isso mobilizará toda a estrutura da Justiça Eleitoral, não vai ficar barata mesmo", destacou o novo presidente do TRE.
O novo presidente do TRE, desembargador Gilberto Giraldelli admitiu que ainda não possui um planejamento, tendo em vista que Selma ainda pode recorrer da decisão, inclusive com embargos de declarações ainda na Corte Eleitoral em Mato Grosso, antes de tentar recursos nas instâncias superiores.
"Essa eleição, se tiver, será feita em todo Estado e por isso mobilizará toda a estrutura da Justiça Eleitoral, não vai ficar barata mesmo", destacou o magistrado.
Desde que Selma foi cassada pelo TRE vários políticos se mobilizaram para uma possível eleição suplementar.
Nesse sentido, quem larga na frente é o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), que ficou em terceiro lugar na disputa ao Senado, em outubro do ano passado.
Nos bastidores comenta-se que outro interessado a concorrer seria o ex-governador Pedro Taques (PSDB) e o deputado federal Nelson Barbudo, colega de partido de Selma.
O também ex-governador Júlio Campos (DEM) também se colocou à disposição para concorrer.
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Observador 29/04/2019
Então quem pagará a conta?... Selma Arruda? O PSL?
1 comentários