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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
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04 de Fevereiro de 2019, 08h:00 - A | A

PODERES / MEDIDA ANTICRISE

Mauro estuda vender dívida dolarizada para o Banco Mundial

De acordo com o governador, a venda diminui juros e faria a parcela cair de R$ 280 milhões por ano para R$ 60 milhões/ano.

THIAGO ANDRADE
DA REDAÇÃO



O governador Mauro Mendes (DEM) não descartou a possibilidade de vender a dívida dolarizada, contraída com o Bank of America durante a gestão de Silval Barbosa (sem partido).

A vantagem, segundo Mauro, é ganhar mais prazo, diminuir os juros e reduzir o valor da parcela para R$ 60 milhões ano. A medida visa dar folga ao caixa do Estado, atualmente com déficit de quase R$ 2 milhões.

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“O banco já colocou condições objetivas para que possa fazer isso. É um grande negócio para o Estado, porque alongamos a dívida e diminuímos os juros. Pagaremos esse ano praticamente R$ 280 milhões ao Bank of America, mas se negociarmos com o Banco Mundial esse valor cai para uma prestação em torno de R$ 60 milhões/ano. Então isso dá uma folga de mais de R$ 200 milhões”, comentou.

Segundo Mauro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode ajudar Mato Grosso, se o Estado fizer a ‘lição de casa’.

“Se nós cumprirmos as regras seremos ajudados”, argumentou.

“Se nós cumprirmos as regras seremos ajudados”, argumentou.

Para o governador, o “Pacto por Mato Grosso” (conjunto de cinco medidas anticrise) foi uma forma de o Governo mostrar que está buscando o equilíbrio financeiro das contas.

“Nenhum banco dá dinheiro pra quem não tem condição de pagar. Se hoje o que arrecadamos não paga nem a despesa do mês, como vamos pagar o financiamento que o banco oferece?”, questionou.

Na avaliação do Governo, a dívida Bank of America deixa o Estado vulnerável, já que a parcela é paga duas vezes por ano, nos meses de março e setembro. Além disso, a parcela é de mais de U$ 32 milhões, sem mecanismo de garantia em caso de elevação cambial. O governador acredita que a parcela pode chegar a R$ 140 milhões no próximo mês.

Com isso, o banco lucra duas vezes, primeiro com o pagamento dos juros e depois com a variação cambial. O empréstimo feito em 2012 foi de R$ 470 milhões, divididos em 18 parcelas semestrais. O empréstimo foi autorizado pela Assembleia Legislativa através da Lei 9.828 de 22 de novembro de 2012.

Só durante o Governo Pedro Taques (PSDB), de 2015 a 2018, o Estado pagou R$ 716, 9 milhões do valor da dívida, mais R$ 48,1 milhões de comissão, segundo dados do Mira Cidadão.

O valor pago é maior que o empréstimo feito com o banco e é a dívida que mais pesa no caixa do Estado, conforme o Mira. No Governo Silval, autor da dívida, foram pagos apenas R$ 93 milhões em 2014.

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