MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO
O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) declarou que o fato de não se posicionar oficialmente como pré-candidato ao Governo do Estado, antes de que a viabilidade econômica dessa campanha seja construída, se deve à preocupação que tem em evitar problemas futuros como "caixa 2", caso não construa a estrutura necessária antes.
“O que nós queremos é: com responsabilidade e dentro do limite absolutamente da legalidade, sem que exista caixa 2, com as pessoas sabendo claramente de onde vem esse dinheiro, fazer uma campanha e sair dela sem dívidas, sem criar nenhum comprometimento que possa criar algum tipo de desvio ético em qualquer gestão”, afirmou Mendes em entrevista ao programa de rádio Jornal da Capital, nesta quarta-feira (13).
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
“O que nós queremos é: com responsabilidade e dentro do limite absolutamente da legalidade, sem que exista caixa 2, com as pessoas sabendo claramente de onde vem esse dinheiro, fazer uma campanha e sair dela sem dívidas, sem criar nenhum comprometimento que possa criar algum tipo de desvio ético em qualquer gestão”, afirmou Mendes.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu um limite de gastos de R$ 5,6 milhões para o primeiro turno da campanha eleitoral ao Governo em Mato Grosso. Caso haja disputa de um segundo turno, algo inédito no Estado, os candidatos poderiam gastar mais R$ 2,8 milhões em suas campanhas.
Segundo o democrata, a preocupação é fazer compromissos sem “desvio ético”.
“Hoje uma campanha eleitoral, ela tem diversos elementos para que você possa cumprir com os compromissos, com a agenda eleitoral, com os programas eleitorais que têm que ser gravados, por exemplo, e isso demanda custo e investimento”, disse.
Mendes voltou a enfatizar que mantém a intenção de construir sua candidatura ao Governo do Estado, conforme anunciado pelo partido, em reunião na segunda-feira (11), quando também colocaram o compromisso de trabalhar pela viabilidade da campanha de Jayme Campos ao Senado.
O partido recebeu o resultado de uma pesquisa eleitoral que indica os nomes dos dois com bons índices para o pleito de outubro.
“Eu particularmente me coloquei à disposição para continuar esse trabalho. Isso não significa exatamente uma pré-candidatura, mas que eu continuo aberto à esta possibilidade. Virou pré-candidato, na minha cabeça pelo menos, é irreversível. Você vai para uma convenção e se submete às urnas, à vontade do povo e de Deus, e se vencer as eleições vai ocupar o cargo que disputou”.
O ex-prefeito de Cuiabá comentou que a situação de suas empresas, que passam por processos de recuperação judicial, já está praticamente normalizada.
“Conseguimos recuperar, estamos cumprindo rigorosamente aquilo que foi pactuado em assembleia com nossos credores. Estamos caminhando a passos largos para resolver todas as pendências”, declarou.
As empresas Bipar Energia S/A, Bipar Investimentos e Participações S/A, Bimetal Indústria Metalúrgica Ltda e Mavi Engenharia e Construções Ltda, das quais Mendes é sócio, entraram com pedidos de recuperação judicial em setembro de 2015. Elas possuíam dívidas da ordem de R$ 100 milhões, incluindo a União e o Banco do Brasil S/A.
Leia mais
Mauro Mendes nega pré-candidatura ao Governo; dinheiro é entrave
Mauro Mendes diz que Taques triplicou dívida de MT
Sachetti revela que dificuldade financeira pode barrar candidatura de Mauro Mendes
Marlene 13/06/2018
Então Mauro desde já desista por que uma coisa que vce não vai ver em caixa é dinheiro. Esse governador é um saco sem fundo não ha dinheiro que chegue para ele. Cuidado
1 comentários