ANA CRISTINA VIEIRA
Da Redação
Em 2018, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 8 mil novos casos de câncer em Mato Grosso. Segundo o médico oncologista Eduardo Dicke, boa parte desses tumores poderia ser evitado. Em entrevista ao , ele falou sobre os avanços no tratamento e relatou que os mais comuns são os de mama, próstata, pulmão, cólon, reto, entre outros. “Câncer de pulmão geralmente está relacionado ao hábito de fumar. Quem não fuma e convive com quem fuma, o fumante passivo, corre o mesmo risco, sendo considerado pela medicina como tabagista”, alertou.
“Câncer de pulmão geralmente está relacionado ao hábito de fumar. Quem não fuma e convive com quem fuma, o fumante passivo, corre o mesmo risco, sendo considerado pela medicina como tabagista”, alertou.
A obesidade também é um indicativo preocupante, associado a vários tumores por conta da questão hormonal e a uma resposta inflamatória crônica. “Grande parte de acompanhamento do paciente oncológico é reforçando boas práticas de vida, como manter o peso ideal”. Ele explica que a prática de exercícios, embora amplamente divulgada, ainda precisa se tornar hábito.
O médico pontua que o consumo de álcool pode contribuir para o organismo desenvolver o câncer. “Consumo exagerado e frequente está associado a câncer de cabeça, pescoço e tumor no esôfago". Até mesmo a cerveja oferece riscos.
Para Dicke, é um desafio no mundo inteiro alcançar a prevenção. O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura. Após uma semana, com um sintoma persistente como nódulos, gânglios, dores, deve-se procurar um médico para exames e avaliação.
Na entrevista ele comentou sobre a decisão da atriz Angelina Jolie de submeter-se a dupla mastectomia preventiva, uma cirurgia para retirada dos seios.
Confira a entrevista na íntegra: