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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

14 de Abril de 2018, 17h:49 - A | A

POLÍCIA / COMBATE AO TERROR

PM ‘caça’ envolvidos em vídeos de tortura e apoiadores de facções

Conforme a polícia, 20 pessoas já foram presas por apareceram em vídeos de ‘salve’ e pichação de siglas de facções em muros.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



Diante do grande número de vídeos circulando na internet onde fações aparecem torturando outros criminosos nos chamados “salves’, a Polícia Militar traçou estratégias para combater o aumento e fortalecimento das facções criminosas em Mato Grosso.

A intensão é demonstrar para a sociedade que é a polícia a verdadeira responsável pela Segurança Pública e evitar que as facções se transformem em milícias, a exemplo do Estado do Rio de Janeiro.

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De acordo com a Polícia Militar, foi deflagrada permanentemente a Operação Ordem Pública, que consiste em colocar mais policiais em bairros onde é constatada a ação de facções criminosas.

“A operação tem o foco de aumentar a presença de policiais nos bairros onde a inteligência da polícia identifica que está tendo ações de facções criminosas ou que há aumento nos índices de violência”, ressalta o coronel Henrique.

O Coronel Henrique Santos, subchefe de Estado Maior Geral da Polícia Militar, explicou que esses bairros são identificados a partir de trabalho do setor de inteligência da PM.

“A operação já foi implantada em Cuiabá, depois vai para Várzea Grande e para todo Estado. Ela tem o foco de aumentar a presença de policiais nos bairros onde a inteligência da polícia identifica que está tendo ações de facções criminosas ou que há aumento nos índices de violência”, ressalta o coronel.

A Polícia Militar prendeu 20 pessoas com ligação a uma facção criminosa após o trabalho de inteligência. Desse total, 9 pessoas foram presas por pichação de muros com as siglas da facção e 11 por aparecer em vídeos de tortura – os chamados salves.

Conforme o coronel, a queda nos vídeos é um reflexo das ações da polícia contras as facções. Ele afirma também que é importante o papel da polução em fazer denúncias e não ajudar na divulgação das imagens – o que só faz com que as fações ganhem força e mídia.

“É importante as pessoas não repassarem esses vídeos. Mas é claro que quando a polícia prende pessoas que estão envolvidas em vídeos, isso reflete diretamente na produção de mais crimes desse sentido”, salienta o coronel.

Entre o final de 2017 e início de 2018, Mato Grosso passou por uma série de atentado coordenados por facções criminosas. Além dos diversos vídeos onde pessoas aparecem sendo torturadas e decapitadas em casos extremos. Os bandidos também orquestraram resgate de presos e ataques a agentes penitenciários.

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