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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

24 de Junho de 2017, 14h:00 - A | A

GERAL / VEJA FOTOS

Ilha da Banana já foi 40 % demolida; cerca de 20 pessoas se recusam a sair

A Justiça proibiu que as pessoas, em situação de rua, fossem retiradas à força do local e determinou que um bloco fosse mantido até que todos saíssem por vontade própria. A área foi desapropriada.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



A Secretaria de Estado de Cidades (Secid-MT) informou ao que 40% do local conhecido como ‘Ilha da Banana’, no Centro de Cuiabá,  já foi demolido. O prazo para término da demolição de 13 dos 15 imóveis, desapropriados pelo Governo do Estado, está previsto para o dia (11) de julho.

No local onde viviam cerca de 100 pessoas em situação de rua, ainda permanecem ao menos 20 delas, que se recusam a sair desapropriada para a implantação do projeto do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), já que por determinação da Justiça, eles não podem ser retirados à força e podem permanecer no bloco que teve a demolição impedida.

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A remoção de pessoas em situação de rua e usuários de droga ficou a cargo da Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano (SMASDH), que por determinação da Justiça faz o trabalho de forma consensual.

“Estamos em busca de um local para disponibilizar para eles nesse período emergencial. A demolição é do Estado e ele já está indo para os ‘finalmente’ conta o secretário Wilton Coelho.

RepórterMT

Ilha da Banana demolicao

13 das 15 casas estão sendo destruídas pelo Governo do Estado.

O secretário de assistência social Wilton Coelho explica que o trabalho tem sido feito em parceria com instituições de apoio e tratamento a usuários de drogas, mas é preciso que as pessoas aceitem o encaminhamento. A Prefeitura de Cuiabá também avalia a implantação de um um albergue.

“Estamos em busca de um local para disponibilizar para eles nesse período emergencial. A demolição é do Estado e ele já está indo para os ‘finalmente’. O município tem a obrigação de disponibilizar esse espaço, até para outros moradores futuramente, apesar de que muitos já disseram que não vão. O negócio deles é rua mesmo”, conta o secretário.

Os trabalhos de retirada do entulho estão sendo realizados no período da noite. Ainda conforme a Secid, nenhum imprevisto foi registrado desde o início dos trabalhos.

A obra proposta para o local engloba uma área de 10 mil metros quadrados, onde será construída uma área de convivência, com pontos alusivos à cultura cuiabana.

O projeto deve passar por licitação e começar a ser executado em 2018.

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ReporterMT

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Benedito Addôr 27/06/2017

Meu caro Gustavo, questiono todo o processo de despropriação de todas as casas da área frontal à Igreja do Rosário, porque existe Instrução Normativa do IPHAN que diz terem os imóveis PRESERVAÇÃO ASSEGURADA, durante muito tempo o IPHAN concedeu Declarações ao moradores, reafirmando isso, a própria propaganda oficial do VLT demonstra que as casas não atrapalham a passagem do VLT, e existe mais questões. Tenho indagado das autoridades: 1) Instrução Normativa do IPHAN funciona ou não funciona? Declarações do IPHAN tem fé pública, vale o que está escrito e assinado? 3) propaganda oficial do VLT foi enganosa? Até agora as autoridades não responderam as perguntas, e a que respondeu, não me convenceu. Para demolir as casas só teria um jeito, eles afirmarem que: Instrução Normativa do IPHAN não vale um pequi furado, não presta para nada, Declarações do IPHAN não tem fé pública, não garante o que está escrito. propaganda oficial do VLT, que passou um ano em todos os telões da Secopa foi hiper-enganosa. Será que alguém vai me dar essas respostas? Enquanto não derem, a luta continua. Se não for assim, vou sentir um idiota pelo resto da vida. Tapearam mais um cuiabano. É fácil tapear cuiabano? Eu acreditei em Instrução, em Declaração e na propaganda. Será que no final vou ter que dizer: quando um cidadão pegar uma Declaração de um Órgão Público Federal, não acredite naquilo que está escrito, é tudo mentira?

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Gustavo 27/06/2017

Seu Benê. Se ainda não vendeu, vende logo. Pega logo a grana, e faz conforme diz a lei de desapropriação, questione o valor depois na justiça. Mas é óbvio que não dá pra manter uma casa no meio de um monte de entulhos. Essa ilha será toda demolida, isso é fato consumado, vida que segue.

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Benedito Addor 26/06/2017

Meu caro Cramulhao, dessa área você não entende nada, então eu que moro há 51 anos na área posso esclarecer os fatos. Antes dos Catalani fazerem a canalização da rede de esgoto e ele cair na Prainha, esse esgoto corria a céu aberto e caia na Prainha assim mesmo. Foi um benefício para a Avenida Coronel Escolastico inteiro. Todo o esgoto do Centro cai na Prainha. Quanto ao tratamento desse esgoto cabe ao Governo tratar antes que caia no rio. Um dos governadores que investiu em esgoto foi o Carlos Bezerra...depois dele não me lembro de nenhum.

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Carlos Nunes 26/06/2017

Em resposta ao Cramulhão: A situação da tal Ilha do Preço de Banana é igual a do Brasil. No país alguém ARREGAÇOU a Economia Brasileira, causou o desemprego de 14 milhões de trabalhadores...uma série de políticas econômicas erradas afundou a Nação...agora o povo brasileiro vai pagar a conta, tampar os rombos, NA MARRA sem choro nem vela. Na Ilha do Preço da Banana alguém ESCULHAMBOU com ela...era próspera, tudo funcionava...comprei muita bomba naquela Casa dos Fogos em frente à Igreja. Sucatearam tudo...expulsaram os cidadãos de bem, aí chegou o pessoal mal intencionado, e o Governo não deu conta. Na verdade sucatearam de propósito, ou pra demolir, ou pra Terceirizar...alguém ainda vai encher os bolsos até fofar com isso. Vão fazer a Praça, e colocar pessoas pra montar negócios nela. Os pobres proprietários das casas receberam uma porcaria de dinheiro, enquanto outros vão se dar bem. Ih! Já vi essa estória acontecer uma porção de vezes. É evidente que, se as casas permanecessem e o VLT passasse perto, elas seriam valorizadas, e os donos dos imóveis lucrariam. Quem vai lucrar agora? Eu sei mas não posso falar...foi tudo esquematizado, planejado.

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CAMPOGRANDENSE 26/06/2017

QUASE TODOS OS CUIABANOS BATERAM PALMAS PARA ESSA MERDA AI E SE VANGLORIARAM DE TER COPA NA CIDADE. AGORA PAGUEM A CONTA E PAREM DE mimimi.. AGORA APARECE UM MONTE DE ENGENHEIRO DE OBRA PRONTA PRA ENCHER O SACO.. PQP... QUEM MANDOU APLAUDIREM ISSO? AGORA TOMA NO CESSO.. POR ISSO MUDEI PRA CAMPO GRANDE.. CHUPA ESSA MANGA VCS AGORA.

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cramulhão 26/06/2017

Essa dupla ador/carlos já está ficando chata. Qual o beneficio que os catalani implantaram? Uma manilha que joga cocô direto na prainha, que vai cair no rio Cuiabá sem tratamento? E d. Rita? Se ela faleceu mesmo em consequência dos maus tratos a família deve provar isso e pedir indenização ao Estado. O que não dá é continuar com essa podridão no centro da capital. Quanto aos drogaditos, são, mesmo, um problema social e devemos exigir sua solução estejam onde estiverem. E, aos traficantes, a policia.

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Benedito Addôr 25/06/2017

Continuando meu comentário anterior: falando sobre a propaganda oficial do VLT, enquanto ela passava nos telões da Secopa, o pessoal da Secopa, em outubro/2012 visitava a minha vizinha Dona Rita, e ameaçava tipo "a casa não é mais sua, por causa do VLT", naquele momento só tinha sido declarado de Utilidade Pública para efeito de desapropriação o Centro Comercial (que hoje é demolido a marretadas). Dona Rita, sendo hipertensa, não aguentou a pressão psicológica, ficou muito nervosa e por isso teve grave AVC em 16/10/2012, ficando paralisada em cima de uma cama, ligada a um Home Care até março/2015, quando veio a falecer. Quando fizeram essa visita inadequada e criminosa, nenhuma casa da área frontal à Igreja do Rosário, incluindo a casa dela, sequer tinha sido declarada de Utilidade Pública. E a propaganda mostra que a casa dela não atrapalha a rota do VLT. Tenho tentado explicar isso para nossas autoridades MPE, MPF, para a Justiça, mas parece que a vida de uma cidadã da raça negra, humilde, como Dona Rita, é descartável, ninguém liga. Hoje a filha e os netos dela estão na casa acuados na casa, com demolição de todo lado, e proposta de pagamento pela desapropriação de uma miséria.

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Benedito Addôr 25/06/2017

Meu caro comentarista Flávio, peço que você veja a matéria do site hipernoticias "Morador argumenta em vídeo que Ilha da Banana não atrapalha a rota do VLT". Se o Governo realmente quisesse fazer o VLT, já teria feito como exibe a matéria, naquela época a um custo mínimo. O negócio é que não quiseram fazer, e usaram a área frontal à Igreja do Rosário como empecilho ao não fazer. Colocaram a mim e outros moradores antigos da área como contra Cuiabá, contra o progresso. Essa propaganda ficou um ano sendo exibida em todos os telões da Secopa, fazendo marketing da Copa 2014 para o VLT. Aonde tivesse um telão da Secopa, lá estava a propaganda. Tenho indagado das autoridades: foi ou não foi uma propaganda enganosa? O que é uma propaganda enganosa de um governo?

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Carlos Nunes 25/06/2017

Podem deixar que brevemente, quando construírem a nova Praça na Ilha do Preço de Banana - onde os proprietários receberam indenizações a preço de banana, por uma região central da cidade...a Praça será o maior point das drogas da cidade. Algum traficante vai encher os bolsos até fofar...disse algum, porque se um entrar na área do outro, sai até morte. É como o Datena disse: bandido não tem honra, mas tem código. Cuiabá hoje é uma cidade zoneada, dividida por áreas, onde em cada pedaço manda um. Da Praça da Ilha do Preço de Banana tem o conjunto...Beco do Candieiro, Morro da Luz e adjacências. Enquanto tiver droga, principalmente o crack, tem dependente químico...e traficante louco pra adotar o filho ou filha de alguém...e vai adotar, e a família vai ser a última a saber, e quando souber vai chorar.

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Flavio 25/06/2017

Infelizmente, o povo de MT errou em querer substituir o BRT pelo VLT. Políticos interessados apenas em ganhar votos e dinheiro viram a oportunidade de ganharem capital político com o desejo inocente da população. Acreditamos mesmo com especialistas no assunto alertando sobre os riscos de uma mudança súbita no modal. Estamos pagando o preço e vamos continuar pagando por muitos anos por essa histórica irresponsabilidade. As vezes, o povo não sabe escolher o que melhor para si próprio.

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