facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

16 de Fevereiro de 2017, 09h:52 - A | A

GERAL / VÍTIMA DE RITUAL MACABRO

Bebê recebe alta e é entregue à avó materna, mas continua com agulhas na cabeça

No dia 11 de dezembro de 2016, a menina A.L.J.S., de 3 meses, teve três agulhas inseridas em seu corpo, durante ritual macabro.

CELLY SILVA
DA REDAÇÃO



Depois de quase dois meses internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Rondonópolis (212 Km ao Sul de Cuiabá), com duas agulhas inseridas na cabeça e outra no abdômen, a menina A.L.J.S., de 3 meses, recebeu alta e foi entregue à avó materna nesta semana.

Somente a agulha que estava no abdômen foi retirada. Ela continua com duas agulhas na cabeça porque havia risco de lesões irreversíveis. A criança continuará sendo acompanhada pelos médicos.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

A menina foi vítima de um ritual macabro, realizado no dia 11 de dezembro de 2016, em que participaram tanto sua mãe, a menor C.S.S., de 17 anos, o pai Wellington de Jesus Costa, 28, além de Iraci Queiroz dos Santos, 42, conhecida como Baiana, e sua filha e seu genro, Débora Queiroz dos Santos e Ricardo César dos Santos. O crime ocorreu sob a condução de Iraci, em sua casa, no município de São Pedro da Cipa (155 Km ao Sul de Cuiabá).

Ao longo do tempo em que ficou internada, a menina passou por diversas cirurgias para retirada das agulhas, algumas sem sucesso por conta de complicações. 

A criança foi entregue à avó, que obteve a guarda junto à Vara da Infância e Adolescência de Jaciara, já que a mãe da bebê está apreendida no Centro Socioeducativo de Cuiabá e o pai preso na cadeia pública de Jaciara (146 Km ao Sul e Cuiabá). Os outros três envolvidos também tiveram pedidos de prisão decretadas, na época dos fatos.

Somente Débora conseguiu sair da cadeia porque estava grávida naquele período e, após dar a luz, conseguiu a mudança para prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica.

Com exceção da mãe, que é menor de idade e vai responder por ato infracional análogo à tentativa de homicídio, todos os outros quatro envolvidos no crime já foram denunciados pelo Ministério Público Estadual por tentativa de homicídio e corrupção de menor. 

Relembre o caso

O fato aconteceu no início de dezembro. A Polícia Civil foi acionada pelo Conselho Tutelar.

Na ocasião, a criança foi entregue pelos próprios pais - Wellington de Jesus Costa, 28, e C.S.S., 17 -, supostamente em troca da promessa de pagamento de R$ 250 para cada. 

A Polícia Civil indiciou quatro pessoas criminalmente. Além deles, a mãe, que é menor de idade, responderá por ato infracional.

Segundo informações do delegado responsável pelas investigações, Marcelo Melo de Laet, o inquérito já foi concluído e entregue ao Ministério Público Estadual, que apresentou denúncia para que se instaure ação penal contra os maiores de idade envolvidos no caso.

Leia também:

Polícia Civil indicia pai e mais três por tentativa de matar bebê em ritual

Médicos conseguem retirar uma agulha do corpo de bebê de 3 meses

Médicos fazem 5ª cirurgia, mas não retiram agulha do abdômen de bebê

Bebê vítima de ritual tem melhora e deve deixar UTI; guara fica com a avó

Médicos tentam, pela terceira vez, retirar agulhas da cabeça de bebê

Bebê passa por cirurgia, mas quadro impede retirada de agulhas

Polícia Civil apreende mãe que entregou bebê para ritual com agulhas

Quatro são presos por torturar bebê com agulhas em ritual de magia negra

Menina de três meses é torturada com agulhadas na cabeça em ritual

Álbum de fotos

Divulgação

Divulgação

Comente esta notícia