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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

17 de Outubro de 2019, 21h:00 - A | A

VARIEDADES / NEGLIGÊNCIA

Médicos dão diagnóstico errado e bebê quase morre

Niamh Redfern foi diagnosticada com resfriado e infecção de garganta antes de convulsionar e ser atestada com meningite pneumocócica.

IG



A negligência médica é um problema sério. Vez ou outra ouvimos histórias de que os médicos deram o diagnóstico errado e a pessoa faleceu (ou quase) por falta de cuidados apropriados.

Uma história semelhante aconteceu com uma família em Leek, Staffordshire, na Inglaterra. Uma garotinha de seis meses, chamada Niamh Redfern foi enviada para casa por dois médicos diferentes, com diagnósticos diferentes, e quase faleceu por meningite .

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A mãe da criança, Sophie, relatou o seu desespero ao jornal The Sun . Segundo ela, a bebê apresentou  resfriado por alguns dias seguidos e ela resolveu levá-la ao médico. Chegando lá o doutor mandou-a para casa, mas sua condição só piorou.

“Niamh estava muito pálida, difícil de despertar, não conseguia manter os olhos abertos ou a cabeça erguida, estava fraca e não tomava líquidos”, disse Sophie. “Uma equipe de paramédicos chegou à nossa casa e, depois de medir a temperatura dela, decidiu que o melhor caminho era levá-la ao hospital, onde foi diagnosticada com infecção de garganta ”.

Novamente Sophie e Niamh foram encaminhadas para casa e aconselhadas a voltarem ao hospital se, em 24 horas, os antibióticos não fizessem efeito. Como o problema da criança não era a garganta, elas retornaram ao hospital e pela terceira vez voltaram para casa.

“Dois dias depois, a perna de nossa filha começou a tremer, ligamos para o hospital e eles nos aconselharam a voltar. Lá nos informaram que ela estava tendo uma convulsão , que tinha durado mais de duas horas. Ela passou alguns dias na UTI à espera de um diagnóstico e finalmente chegou: Niamh teve meningite”, contou a mãe.

Sophie e seu marido, Scott Redfern, passaram semanas no hospital vendo a filha passar por diversas situações como punção lombar, sofrer outras convulsões e ter febre constante. Os exames apontaram que Niamh estava com  meningite pneumocócica e que o tratamento seria longo e por meio de antibióticos intravenosos.

A menina foi encaminhada para Liverpool e começou o tratamento, mas apresentou sequelas da doença. Niamh perdeu completamente a audição do ouvido direito, parcialmente do esquerdo e toma remédios antiepiléticos. Como é muito jovem, outros efeitos colaterais da meningite só poderão ser notados ao longo dos anos.

 

Depois de todos os problemas com a filha, Sophie deu um conselho aos pais. “Se há uma coisa que eu diria aos pais e responsáveis é conhecer os sintomas de tais doenças, confiar em seus instintos e não ter medo de expressar suas preocupações. Você conhece seu filho melhor do que qualquer profissional da área médica e você é a voz deles”, finalizou.

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