MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
O policial militar aposentado Márcio Cardoso da Silva, que está cumprindo prisão preventiva pelo homicídio de Wheric Lino de Barros, 30 anos, será transferido para uma clínica psiquiátrica, devido a uma decisão judicial.
A defesa de Márcio alegou, por meio de um laudo, que ele tem transtornos mentais e comportamentais por uso de drogas, dessa forma o juiz do caso, Murilo Moura Mesquita, acolheu o argumento da defesa.
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“Substituo a prisão preventiva pela medida cautelar de internação provisória, com fulcro no art. 319, VII, do Código Penal, devendo o acusado ser transferido para estabelecimento adequado à sua permanência e tratamento, considerando o resultado da perícia que atestou ser portador de “psicose não orgânica não especificada” e “transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas – síndrome de dependência”, diz trecho da decisão.
O magistrado também revogou o porte de arma de fogo do aposentado e determinou que o processo volte a seu curso regular. A família do acusado ainda deverá documentos complementares à Justiça nos próximos cinco dias.
Apesar da família ter disponibilizado custear o tratamento de Márcio em uma clínica particular, o juiz entendeu que por se tratar de uma pessoa envolvida em um crime o estabelecimento deverá ser providenciado pelo Estado.
O caso
Márcio Cardoso assassinou a tiros Wheric Lino de Barros, na noite de 28 de agosto de 2020, na boate VG Show, no Zero KM, em Várzea Grande. A Polícia Militar (PM) passava pelo local e chegou no momento em que o aposentado atirou contra a vítima.
Ele foi prenso em flagrante e encaminhado para Delegacia. Um inquérito foi aberto pelo Ministério Público, a prisão preventiva de Márcio decretada e desde então o processo segue em curso.