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Cuiabá, 04 de Maio de 2024
04 de Maio de 2024

23 de Abril de 2024, 19h:00 - A | A

POLÍCIA / JÚRI POPULAR

Paccola alega legítima defesa e recorre de decisão

O ex-vereador é acusado de matar a tiros o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa de Barros, em julho de 2022, em Cuiabá.

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT



A defesa do vereador cassado Marcos Ticianel Paccola recorreu da decisão que o sentenciou ao Tribunal do Júri pelo assassinato do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa de Barros, em julho de 2022, em Cuiabá.

No último dia 14, o juiz Wladimir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, decidiu pelo júri popular devido à brutalidade do crime, já que laudos da Politec apontaram que Alexandre foi atingido pelas costas e que o tiro acabou saindo pelo pescoço, demonstrando que a vítima já estava caída no chão no momento de um dos disparos.

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Perri ainda destaca que não há dúvidas quanto à autoria do assassinato, já que câmeras de segurança registraram a ação criminal.

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Entretanto, Ricardo Monteiro, advogado de Paccola, alega que o ex-vereador agiu em legítima defesa.

A dinâmica de como ocorreu os fatos foi gravada por câmeras de segurança, cujas imagens estão anexadas aos autos; não há dúvida fundada ou contradição de como os fatos ocorreram em seus detalhes; e foi apresentado Laudo Pericial Criminal do local do crime, com fotos e as câmeras de segurança instaladas nas proximidades teriam filmado a ação”, destacou a defesa.

A defesa ressalta ainda que não houve a reconstituição dos fatos ocorridos naquela noite e as câmeras que registraram o momento não seriam suficientes para demonstrar toda a dinâmica, tanto que foram incapazes de determinar a quantidade de disparos efetuados.

Além disso, as imagens não possuem áudio, de modo que os fatos só seriam absolutamente esclarecidos, conforme depoimento do Recorrente e das testemunhas, com a reconstituição dos fatos”, pontua o advogado.

Registra-se aqui que somente a reprodução simulada dos fatos poderá aclarar tanto ao juiz sentenciante, quanto ao Ministério Público a quo e principalmente, se for o caso, aos jurados como ocorreu a dinâmica dos fatos, diante das controvérsias apresentadas”, completou.

Cassado

Paccola foi cassado pela Câmara Municipal no dia 5 de outubro de 2022, em decorrência do assassinato de Miyagawa. Ele foi substituido por Maysa Leão (Republicanos), mas desde então tenta retomar o cargo. Contudo, o que tem conseguido, tanto na primeira quanto na segunda instâncias, é uma sucessão de negativas.

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