RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
Bope (batalhão de Operações Especiais), Rotam (Rodas Ostensivas Tático Metropolitanas e as Forças Táticas de Cuiabá e Várzea Grande passam a fazer um maior policiamento nas ruas com o intuito de premir ataques e explosões contra agências bancárias.
A determinação é do Comando Geral da Polícia Militar de Mato Grosso e ocorre após série de ataques. Num período de 12 dias, 5 ações foram registradas.
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Em entrevista ao , Assis afirmou que a ação ocorre por tempo indeterminado. As declarações foram feitas durante o desfile de 7 de Setembro, em Cuiabá.
“Desde de semana passada colocamos um reforço, principalmente na madrugada. O Batalhão de Operações Especiais vai estar na rua por tempo indeterminado. Temos também a Rotam e as duas Forças Táticas de Cuiabá e Várzea Grande que estarão buscando demonstrar a ostensividade no intuito de barrar esse tipo de ação”, disse.
RepórterMT
Coronel Assis, no desfile de 7 de Setembro.
O comandante pondera, porém, que houve uma redução nos ataques se comparado com o ano passado. A diferença é o intervalo de tempo em que os atentados aconteceram este ano.
“O que precisa ficar claro é que, se comparar 2019 e 2018, tivemos menos ataques ou invasões a bancos, porém, essas aqui aconteceram seguidamente. Estamos prontos para dar resposta. A minha determinação é essa, que coloquemos as forças especializadas nas ruas, junto com nossos batalhões de área”, finalizou o comandante.
Linha cronológica
Dia (22/08): Caixa estourado Itaú do bairro CPA 2 e agência do Banco do Brasil invadida na região central da Capital. Ninguém foi preso.
Dia (28/08): Quatro bandidos tentam arrombar caixas eletrônicos do banco Itaú, localizado no bairro Novo Terceiro, em Cuiabá. Ninguém foi preso.
Dia (30/08): Cinco bandidos saíram de Cuiabá para praticar um furto à agência bancária na cidade de Araputanga e tiveram a ação frustrada pela Polícia Civil, após investigação da GCCO.
Dia (03/09): Ataque ao Banco do Brasil no bairro CPA 2, em Cuiabá. 9 pessoas presas e um menor apreendido no dia seguinte, pela GCCO. R$ 165 mil foram recuperados.