RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
A terapeuta V.O.P., 39 anos, que é filha do ex-secretário de Estado, Luiz Antonio Pagot, confirmou, em boletim de ocorrência, ter sido estuprada, espancada, além de ter sido mantida em cárcere privado durante dois dias. Pagot foi secretário-chefe da Casa Civil e ex-diretor geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), durante a gestão de Blairo Maggi.
O acusado pelos crimes é o ex-namorado dela, o empresário Breno Pereira Alves, que teve o mandado de prisão decretado pela Juíza, Ana Graciela Vaz de Campos Alves Correa, da 1ª Vara Especializada de Violência Contra a Mulher, de Cuiabá, proferido na última segunda-feira (20). Desde então ele é considerado foragido.
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De acordo com os relatos da vítima, ela se relacionou com o empresário pelo período de um ano e estavam separados há seis meses. No dia 5 de maio, eles combinaram encontro no apartamento dele, em Cuiabá, para conversar e tentar reatar o relacionamento.
Segundo depoimento da filha dele, durante o encontro com o ex-namorado houve uma relação sexual consensual, mas depois ela foi impedida de ir embora, quando afirmou que não queria mais se relacionar com o empresário, pois teria outra pessoa. O empresário também estaria se relacionando com a ex-namorada, conforme a vítima.
Breno teria se irritado e passado a espancar a vítima. Em depoimento para registro do boletim de ocorrência, ela diz que apenas “se calou e deixou ele bater”.
Dentre as sessões de espancamento, também teria acontecido um estupro violento.
Ela afirma que só conseguiu sair do cárcere após uma amiga ligar, o agressor atender e a vítima gritar por socorro ao fundo.
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