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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

24 de Junho de 2020, 11h:06 - A | A

POLÍCIA / VEJA FOTOS

Corpo de mulher com deficiência mental é encontrado em rio e padrasto é preso

Jucineia teria um relacionamento extraconjugal com o acusado; câmera de segurança teria flagrado os dois juntos na noite de domingo e depois a vítima desapareceu

MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO



O corpo de Jucineia Gonçalves de Matos, conhecida como “Branca”, 42 anos, desaparecida desde o início da noite do último domingo (21), foi encontrado boiando à margem do Rio Santana, preso à vegetação. A localização ocorreu no início da manhã dessa terça-feira (23), em Nortelândia (229 km da Capital).

Jucineia tinha deficiência mental e frequentava a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município.

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O padrasto da vítima, de 40 anos, foi identificado como principal suspeito e em depoimento na Delegacia de Polícia Civil admitiu ter um relacionamento extraconjugal com a enteada, mas negou ter envolvimento com o desaparecimento da mulher.

De acordo com a ocorrência, Jucineia teria saído de casa no domingo (21), por volta das 18 horas, sem o celular, e não voltou mais. Na segunda-feira (22), os familiares comunicaram o desaparecimento à polícia, quando começaram as buscas pelo paradeiro de Branca.

Segundo informações preliminares, o irmão de Jucineia teria conseguido imagens de segurança do Colégio Olegário Moreira de Barros, na Avenida Rodolfo Rodrigues Da Silva, onde mostra o acusado fazendo gestos para a enteada e saído andando em seguida, sendo acompanhado pela vítima, em direção à região do rio.

O suspeito foi mantido preso na delegacia enquanto as buscas eram feitas.

Durante varredura pelo rio, logo nas primeiras horas do dia, o cadáver foi encontrado.

A PM isolou o local, comunicou o fato à Polícia Civil e Perícia oficial e Identificação Técnica (Politec), responsáveis pelos procedimentos no andamento da ocorrência.

O corpo foi reconhecido pelos familiares que também compareceram na região.

Os peritos analisaram as condições em que o cadáver foi encontrado e periciaram o perímetro para colher evidências que ajudem a apontar as circunstâncias do crime.

Os investigadores acompanharam os trabalhos da perícia, conversaram com testemunhas e deram início às investigações do caso, antes registrado como desaparecimento, porém, agora passa a ser apurado como crime de homicídio doloso.

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