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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
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18 de Janeiro de 2019, 17h:00 - A | A

PODERES / PRESIDENTE DA CÂMARA FEDERAL

Supersalários de servidores e falta de investimentos quebraram Mato Grosso

“Ou o Estado fica mais barato, ou Roraima, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso vão continuar a passar por dificuldades gravíssimas”, diz o presidente da Câmara dos Deputados.

RODRIGO MACIEL MELONI
MÁRCIO CAMILO



Em visita a Mato Grosso nesta sexta (18), o presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia (DEM) culpou os gastos com pessoal e a falta de investimentos como os principais motivos da crise econômica de diversos Estados, entre eles Mato Grosso.

“Ou o estado fica mais barato, ou Roraima, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso vão continuar a passar por dificuldades gravíssimas”.

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Maia sugeriu como soluções para tirar entes federativos da ‘lama’ o enfrentamento a atual situação das despesas públicas, “que hoje são capturadas por um pequeno grupo de servidores e por uma parte de setores da economia que levam milhões em incentivos, que não se sabe direito se são positivos ou não, porque não tem fiscalização”.

Argumentou que é preciso que o Congresso tenha coragem em discutir a reforma da previdência, discutir a ineficiência do estado brasileiro e a simplificação do sistema tributário.

“Certamente isso vai impactar positivamente na União e em todos os estados, inclusive MT, e é preciso enfrentar questões como a reconstrução das carreiras do serviço público, pois o problema hoje do investidor é que ele está olhando o Brasil quebrar em cinco anos, e não tem governador que em cinco anos consiga resolver seus problemas se não organizar a estrutural fiscal do estado que administra”.

“Concordo com as decisões corajosas do governador Mauro, seriam as minhas se eu estivesse no seu lugar”, disse o presidente da Câmara dos Deputados.

Em uma breve análise, chamou a atenção novamente para o papel da União na saúde financeira dos estados.

“Estamos olhando para um Brasil que em cinco anos vai pra moratória, então precisamos dar uma solução para que isso não ocorra, e essa solução passa pelo Congresso, discutindo e revendo situações como a da Lei Kandir, dentre outras, mas isso afirmo com certeza: ou o estado brasileiro sinaliza que tem segurança jurídica para o setor privado investir em longo prazo, ou vamos ficar nesse ciclo vicioso, que está levando, cada dia, mais estados para a situação que estamos vendo hoje no Brasil,”.

Ao ser questionado sobre a calamidade financeira decretada no Estado, o presidente da Câmara Federal elogiou a postura de Mauro Mendes ao afirmar que quando se assume um estado com tantas dificuldades como Mato Grosso, ou se toma as decisões no início do governo ou ‘vão dizer que não foram tomadas as decisões adequadas em tempo hábil’.

“Concordo com as decisões corajosas do governador Mauro, seriam as minhas se eu estivesse no seu lugar”.

“Não podem é cair no discurso fácil de que vai investir em saúde e educação, e não mostrar de onde vem o dinheiro”, avalia Maia.

O parlamentar explicou que tais decisões devem ser tomadas no início do governo, pois depois de seis meses é muito difícil conseguir reorganizar a máquina pública. Maia exclamou que os gestores “não podem é cair no discurso fácil de que vai investir em saúde e educação, e não mostrar de onde vem o dinheiro”.

Falou ainda que se há uma crise, é importante que se tome logo as decisões no início do novo governo, para que se possa organizar o estado o mais rápido possível. “Assim, se mantém a capacidade de pagar o salário dos servidores em dia e de investimentos”. 

Para Maia, a política está desconectada da sociedade, por muitas questões. “Pela questão ética, mas também porque o estado brasileiro não responde mais aos ensejos da sociedade e não temos, e ele não responde por que está inchado, porque não funciona, é burocrático demais”.

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Thais 19/01/2019

O que quebrou o eatado foi a roubalheira desenfreada e nao salario de funcionario

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Teka Almeida 19/01/2019

O que quebrou Mato Grosso foi a falta de gestão, arrogância e sede de poder do DESgoverno anterior. Mato Grosso FALIU com os altos descontos nas dividas negociadas que os contribuintes tinham com o estado, o desconto dado a Petrobras, alto índice de incentivos fiscais, falta de taxar os barões e tubarões do agro. Passamos 4 anos sem saber onde foi parar o dinheiro da arrecadação e escutando os maquiadores das contas públicas dizendo que tinham economizado mais de bilhões e ninguém viu onde foi parar esse dinheiro. Pois nenhum repasse foram feitos aos hospitais, até os duodécimos atrasaram, pagamento da folha dos servidores, pagamento dos prestadores de serviços e fornecedores. Ai aparece um João Ninguém para dar pitaco numa economia que não conhece.... ME POUPE.

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varzeagrandense 19/01/2019

a roubalheira que esses governantes faz e ainda vem um babaca safado la do Rio de janeiro dizer que servidor quee quebra i estado.Esses políticos e uma pouca vergonha desviam e vem com essa.Outro esse MM nao sabe como funciona o PCCS e vem querendo denegrir a imagem do servidor. Sua casa ja esta caindo MM.

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3 comentários

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