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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
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13 de Março de 2019, 07h:00 - A | A

PODERES / CRISE SEM FIM

Mauro acusa que falta dinheiro e salários continuam pagos em prestações

Governador afirma que não é possível fazer previsões de pagamento integral enquanto o fluxo de caixa e arrecadação do Estado não melhorar significativamente.

MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO



O governador Mauro Mendes (DEM) foi taxativo ao dizer que ainda não há nenhuma perspectiva de o Governo regularizar a situação salarial dos servidores, que atualmente recebem de forma parcelada. 

Conforme Mauro, apesar de a economia do Estado ter apresentado melhoras, o fluxo de caixa e a arrecadação ainda não aumentaram o suficiente ao ponto de pagar os salários de maneira integral no dia 10 de cada mês e posteriomente quitar a folha dentro do mês trabalhado.

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“Depende só da arrecadação. Estamos fazendo a lição de casa; estamos pagando o décimo terceiro, referente aos meses de novembro e dezembro. Estamos honrando de acordo com o possível. Depende do caixa, da receita, tem várias variáveis que eu não controlo”, destacou Mauro durante a cerimônia de entrega de 14 ambulâncias a 14 municípios, que ocorreu na noite de terça-feira (12), na Praça das Bandeiras, em Cuiabá.

"Estamos apertando na cobrança das dívidas ativas e muitos indicadores já mostram uma melhoria de performance. Mas não temos a menor condição de fazer uma previsibilidade real e chutar e eu não chuto”, enfatizou o governador.

Embora a gestão tenha adotado medidas austeras desde janeiro, Mauro diz que ainda é muito cedo para fazer prognósticos de quando o Estado sairá da crise econômica para regularizar os salários do funcionalismo público.

“Estamos apertando o pé, cortando os gastos. Estamos apertando na cobrança das dívidas ativas e muitos indicadores já mostram uma melhoria de performance. Mas não temos a menor condição de fazer uma previsibilidade real e chutar e eu não chuto”, enfatizou o governador.

O Governo adotou a política de parcelamento de salários, desde o mês de janeiro. Neste mês, os servidores receberam a primeira parcela do salário [referente aos dias trabalhados em feveiro] no valor de R$ 5, 2 mil. Com isso, 75% dos funcionários receberam de forma integral. A última parcela está prevista para o dia 21 de março, quando o Governo quitará integralmente a folha.

Antes, na gestão Pedro Taques (PSDB), o sistema era de escalonamento, e os funcionários que ganhavam mais recebiam apenas no final do mês, com quase 30 dias de atraso.

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